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·06 de maio de 2024
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Após ter conquistado o título do Campeonato Espanhol no último final de semana, o Real Madrid agora vai atrás da vaga na final da Liga dos Campeões, onde irá encarar o Bayern de Munique na próxima quarta-feira (8). Nesse sentido, o meio-campista Jude Bellingham, concedeu uma entrevista para a UEFA.
Portanto, o inglês começou falando sobre a exigência do clube merengue: “Este clube é sempre o máximo ao qual você pode aspirar no futebol. Sempre foi o nível que eu queria alcançar e que eu poderia alcançar, mas não pensava que chegaria tão rápido. Agora, estou aqui, me sinto grato todos os dias por poder representar este clube. Agora é uma grande parte da minha vida, é minha vida de fato. Sempre foi o objetivo para mim”.
Além disso, Jude explicou a razão de levar o número 5 de Zinedine Zidane: “Meu pai sempre usava uma camisa do Real Madrid em casa com o número 5 de Zidane. É engraçado porque a história deu a volta e ele me deu de presente quando eu assinei no verão. Eu perguntava a ele quem era aquele jogador na camisa e ele me dizia que quando eu fosse mais velho, veríamos no YouTube. Agora, que eu uso o número 5, é uma grande história”.
Posteriormente, Bellingham agradeceu ao Real Madrid por ser contratado: “Tenho que agradecer ao clube pelo seu interesse. Há muitos jogadores talentosos e tive a honra de eles pensarem que eu tinha as características certas e a personalidade necessária para me encaixar. Quando me ligaram e me contaram o plano e o projeto para os próximos anos, me convenceram. Nem precisei pensar”.
Apoio de sua família: “Todo mundo sabe o quão importante é o papel da minha família na minha carreira. Todos concordamos com essa grande decisão de vir para o Real Madrid. Sempre pensamos que era a melhor escolha. Com esse apoio, você tem mais confiança para tomar essas grandes decisões”.
Sentimento de jogar no Real Madrid: “Eu aproveito sendo jogador do Real Madrid, nos momentos bons e nos ruins, quando você tem que se levantar e tentar novamente. Tudo o que envolve jogar no nível máximo em um clube tão grande me parece incrível. É preciso aproveitar a sensação de estar nas trincheiras e pensar que não é um bom momento, mas assumir a responsabilidade e ajudar a equipe a sair desses momentos difíceis. Consegui fazer isso nesta temporada e a equipe conseguiu fazer com outros jogadores dando um passo à frente, e é por isso que nos saímos tão bem. Esses jogos que pareciam que seriam empates ou derrotas e alguém consegue mudar as coisas. É uma sensação genial”.
Valores do clube: “Aqui você aprende a reconhecer as lendas do passado. Os valores e a identidade do clube estão construídos nessas lendas que carregaram tão bem este escudo antes de nós. É importante seguir o legado e os valores que eles estabeleceram, e é o que eu tento fazer”.
Posição: “Acredito que esse é o papel que melhor se encaixa em mim neste time. Creio que, quando tenho a liberdade de subir, descer, passar da última linha e ter a bola para jogar e criar, me sinto muito bem e sinto que posso me envolver em qualquer ação do jogo e tentar fazer meu trabalho defensivo também. O mérito é do treinador por me dar essa liberdade. Não é fácil ver alguém que jogou em uma posição mais recuada por tanto tempo no Dortmund e encontrar algo que te faça pensar que eu me sairia bem jogando um pouco mais à frente. Honestamente, todo o mérito é dele”.
Objetivos: “Só penso nos objetivos coletivos. Todo o resto é o que as pessoas conversam. Sempre penso nos colegas com quem trabalho todos os dias, que estão lá nos momentos difíceis e com quem desfruto dos bons momentos. Penso em como seria bonito levantar todos esses troféus juntos e recompensar o trabalho que todos fizeram durante a temporada. Esse é o objetivo final do futebol. Se conversássemos daqui a um ano, gostaria de ter uma Champions e estar em outra semifinal”.