Barcelona vs PSV é também oportunidade para relembrar adaptação e auge de Ronaldo na Europa | OneFootball

Barcelona e PSV já se enfrentaram em sete ocasiões, e o equilíbrio de duas vitórias para os catalães e uma para os holandeses só existe porque o último duelo entre ambos aconteceu há 21 anos.

Afinal de contas, desde o final da década de 1990 o futebol holandês viu o seu patamar despencar vertiginosamente. De um país com três clubes que já foram os máximos campeões europeus (Ajax, Feyenoord e o próprio PSV), passaram a um papel secundário – para dizer o mínimo – no continente.

Mas o confronto entre as camisas que estarão em campo nesta terça-feira (17), na primeira rodada da fase de grupos da Champions League 2018-19, também é marcado por uma lembrança em comum: Ronaldo, o Fenômeno.

O eterno camisa 9 da Seleção Brasileira viveu o período de adaptação à Europa no PSV, que gastou 6 milhões de dólares para contratá-lo junto ao Cruzeiro, em 1994. Duas temporadas depois, o carioca de Bento Ribeiro era anunciado no Camp Nou por 20 milhões. Lá, passaria apenas uma temporada... mas daquelas que entraram na história como das mais espetaculares possíveis.

(Foto: Imago)

Na Holanda, foram incríveis 54 gols em 57 jogos e o título da Copa dos Países Baixos. Seria difícil melhorar o desempenho decisivo, com média de 0.95 gols/jogo. Mas, no Barcelona, ele conseguiu!

Foi apenas um ano, mas que ficou marcado por três taças de primeira grandeza: a Supercopa da Espanha, Copa do Rei e a hoje extinta Recopa Europeia. Em 49 partidas as redes balançaram 47 vezes, média de 0.96 por duelo, maior à marca atingida anteriormente na Holanda.

(Foto: Getty Images)

Acima de tudo, a passagem de R9 na Catalunha ficou marcada pelo encanto. Algo que pode ser resumido em um gol, o marcado contra o Santiago de Compostela, quando disparou em 40 metros como um puro-sangue para fazer um dos gols mais espetaculares da história barcelonista.

O Ronaldo do Barcelona foi melhor do que a sua versão anterior, a do PSV, por ter elevado o seu futebol e poder como artilheiro em um nível que já era maior. Mas como anos depois vestiria a camisa do Real Madrid, é possível falar que no PSV ele é mais idolatrado.