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Felipe Sbardella·30 de julho de 2021
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Felipe Sbardella·30 de julho de 2021
Real Madrid, Barcelona e Juventus divulgaram, nesta sexta (30), um comunicado em conjunto elogiando a decisão do tribunal de encerrar o processo disciplinar da UEFA contra eles.
As equipes se mantém inflexíveis quanto à Superliga, apesar dos outros membros fundadores terem desistido.
Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Milan, Inter, Juventus e Atlético de Madrid foram as equipes que deixaram o acordo.
“Barcelona, Juventus e Real Madrid parabenizam a decisão do Tribunal de hoje que impõe, com efeito imediato, a obrigação da UEFA de anular as medidas tomadas contra todos os clubes fundadores da Superliga Europeia, incluindo o encerramento do processo disciplinar contra os três clubes signatários e a remoção das penalidades e restrições impostas aos restantes nove clubes fundadores para evitarem as medidas disciplinares da UEFA.
O Tribunal apoia o pedido feito pelos promotores da Superliga Europeia, rejeita o recurso da UEFA e confirma a sua advertência à UEFA de que o não cumprimento da sua decisão resultará em multas e em potencial responsabilidade criminal. O caso será avaliado pelo Tribunal de Justiça Europeu de Luxemburgo, que analisará a posição monopolística da UEFA sobre o futebol europeu.
Temos o dever de abordar as questões muito graves que o futebol enfrenta: a UEFA estabeleceu-se como o único regulador, operador exclusivo e proprietário único dos direitos das competições europeias de futebol. Essa posição monopolística, em conflito de interesses, está prejudicando o futebol e seu equilíbrio competitivo. Conforme demonstrado por ampla evidência, os controles financeiros são inadequados e têm sido aplicados de forma inadequada. Os clubes que participam em competições europeias têm o direito de governar as suas próprias competições.
Estamos satisfeitos por não estarmos mais sujeitos às constantes ameaças da UEFA. Nosso objetivo é continuar desenvolvendo o projeto da Superliga de forma construtiva e cooperativa, sempre contando com todos os stakeholders do futebol: torcedores, jogadores, treinadores, clubes, ligas e associações nacionais e internacionais.
Estamos cientes de que existem elementos da nossa proposta que devem ser revistos e, claro, podem ser aprimorados por meio do diálogo e do consenso.
Continuamos confiantes no sucesso de um projeto que sempre estará em conformidade com as leis da União Europeia.”
Foto: IMAGO / Pacific Press Agency