Bandeira e Wallim rebatem ideia de um terceiro mandato de Landim no Flamengo | OneFootball

Após conselheiros do Flamengo cogitarem a possibilidade de um terceiro mandato de Landim no clube, nomes ligados ao Rubro-Negro se manifestaram. Dois deles foram Eduardo Bandeira de Mello e Wallim Vasconcelos, que há poucos anos estiverem presentes na diretoria do Mais Querido. Em resumo, ambos repudiam a ideia de mais uma eleição do atual presidente.

Ex-presidente do Flamengo, adorado por grande parte da torcida rubro-negra, Bandeira de Mello garantiu que não existe a possibilidade de isso acontecer, pois feriria a legislação. Além disso, Bandeira, que foi presidente do Rubro-Negro entre 2013 e 2018, pediu o alerta dos rubro-negros.

“A possibilidade de um terceiro mandato do atual presidente não existe. É vedada pela Lei Pelé e pela Lei do Profut. Mas ele pode indicar um candidato para concorrer normalmente dentro das normas legais e estatutárias. Como uma iniciativa que não tem amparo na lei nem no estatuto, além de ferir as tradições democráticas do Flamengo”, disse bandeira, em entrevista ao “Coluna do Fla”.

Bandeira de Mello durante o seu segundo mandato no Flamengo – Gilvan de Souza / Flamengo

“Não acredito que a iniciativa (de Landim ser candidato) prospere. Se insistirem, é obrigação de todo rubro-negro se opor através dos instrumentos democráticos possíveis. Acho que os rubro-negros devem se manter atentos a qualquer manobra casuística ou ilegal”, completou o flamenguista.

Wallim fala sobre polêmica no Flamengo

Ao contrario de Bandeira, Wallim não afirmou que tal mudança infringiria a lei, mas afirmou que não haver cabimento. Além disso, o ex-candidato à presidência do Flamengo disse que, caso seja ocorra a mudança, que passe a valer a partir do próximo mandatário.

Wallim Vasconcelos – Divulgação

“A proposta de um terceiro mandato ou de uma extensão de mais um ano (proposta ainda não protocolada) do mandato atual do presidente Landim não tem o menor cabimento. Qualquer mudança tem que ser amplamente debatida e, se aprovada, aplicada no mandato do próximo presidente”, resumiu.

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