AVANTE MEU TRICOLOR
·28 de junho de 2025
BALANÇO DE 2025 MOSTRA SÃO PAULO EM RECUPERAÇÃO FINANCEIRA TÍMIDA, MAS COM NÚMEROS ACIMA DA META

In partnership with
Yahoo sportsAVANTE MEU TRICOLOR
·28 de junho de 2025
Casares e Belmonte tem motivos para comemorar (Instagram)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
O ANOTAÇÕES TRICOLORES teve acesso ao balancete do São Paulo referente a fevereiro deste ano, o último a ter sido divulgado internamente, na segunda quinzena de maio, dentro do relatório de diretorias apresentado ao Conselho Deliberativo.
Alguns dos números que constam do documento são positivos, como o superávit de R$ 157 mil, que sozinho nem é muito grande, mas acabou ficando bem acima do orçado, que era um déficit de R$ 13,9 milhões.
Esse resultado é fruto principalmente das vendas de atletas no período, que superaram em 66,5% o previsto: R$ 73,5 milhões, contra R$ 44,1 milhões, uma variação de R$ 29,4 milhões.
Nessa conta, não estão incluídas, por exemplo, a venda de Ângelo ao Strasbourg e a possível venda de Matheus Alves ao CSKA.
Como só essas duas transações somam cerca de R$ 70,6 milhões, o clube já deverá chegar ao meio do ano tendo quase cumprido sua meta anual de R$ 154,8 milhões (93,1% da meta, sem contar outras negociações).
A variação acabou parcialmente anulada porque as despesas operacionais também ficaram acima do orçado em quase todas as unidades de negócio, exceto as diretorias de apoio.
No futebol profissional, o estouro foi de 30,3%: R$ 102,3 milhões, contra R$ 78,6 milhões, uma variação de R$ 23,8 milhões.
Entretanto, é bom destacar que R$ 44,5 milhões disso corresponde à amortização do custo de atletas, que não tem efeito no caixa.
No geral, a maioria das receitas ficou acima do esperado, com as únicas exceções sendo o programa de sócios-torcedores (21,1% abaixo) e a arrecadação dos jogos (9,4% abaixo). Este último valor certamente foi impactado pelas duas partidas que o time mandou em Brasília (DF) em fevereiro, que tiveram duas das cinco piores bilheterias nos últimos três anos.
O documento também mostra uma pequena redução da dívida, que caiu de R$ 968,3 milhões no fechamento de 2024 para R$ 965,9 milhões (0,2%).
Apesar do número tímido, é uma evolução considerável em relação ao ano passado. O Tricolor não divulgou os números referentes a fevereiro de 2024, mas os de março daquele ano viram um aumento de 21% no endividamento em relação ao fim do exercício anterior (R$ 808,9 milhões, contra R$ 666,7 milhões, um crescimento de R$ 237,3 milhões).
A redução atual poderia ter sido maior, se não fossem pelos R$ 45,7 milhões em novos empréstimos bancários, o que sugere um fluxo de caixa apertado. Para o ano todo, o orçamento prevê R$ 205,4 milhões em novos empréstimos.
Ao vivo