OneFootball
Ian Chicharo Gastim·25 de junho de 2020
OneFootball
Ian Chicharo Gastim·25 de junho de 2020
A Fifa anunciou nesta quinta-feira (25) que a Austrália e Nova Zelândia vão sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023.
A candidatura conjunta dos países, a primeira da história, superou a Colômbia na disputa para ser a casa do próximo mundial, que vai estrear na Oceania.
Por 22 votos a 13, a proposta da dupla para sediar o evento venceu a eleição feita no conselho da entidade, que se reuniu por videoconferência nesta quinta-feira (25).
Membros da Uefa e Conmebol votaram na candidatura colombiana, assim como o presidente da CBF, Fernando Sarney, mas a proposta do país foi a pior avaliada pelos especialistas no processo.
No último dia 8 de junho, a CBF anunciou a desistência do Brasil em sediar o evento.
Segundo a entidade, a Fifa considerou que o Governo Federal não apresentou as garantias para a realização do torneio.
Além disso, documentos de entidades públicas e privadas envolvidas no Mundial também não teriam sido apresentados.
Mas o Brasil não foi o único a desistir, o Japão também optou por não seguir adiante.
Realizada desde 1991, a Copa do Mundo Feminina de 2023 será a primeira a contar com 32 equipes na história.
Os Estados Unidos são os maiores campeões, com quatro títulos (1991, 1999, 2015 e 2019), seguidos pela Alemanha, com duas conquistas (2003 e 2007), e Noruega (1995) e Japão (2011), com um título cada.
O Brasil bateu na trave em 2007, quando era um dos países favoritos ao título. A seleção chegou pela primeira vez à final, mas perdeu para a Alemanha, por 2 a 0, ficando com o vice-campeonato, a sua melhor colocação na competição até hoje.
Marta, no entanto, é a maior artilheira do torneio, com 17 gols, superando, inclusive, Miroslav Klose (16 tentos), o maior artilheiro entre os homens.
Sedes da Copa do Mundo Feminina da Fifa
Foto de destaque: Christophe Simon/AFP/Getty Images