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·03 de julho de 2025
Aurier recusa proposta e faz promessa surpreendente sobre o Olympique

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·03 de julho de 2025
Segundo o Globo, Serge Aurier, ex-defensor do Paris Saint Germain, declarou de forma categórica que não cogita vestir a camisa do Olympique de Marselha, mesmo diante de propostas concretas do clube rival. Sem clube desde a saída do Galatasaray, em julho de 2024, o lateral direito de 32 anos admitiu ter sido procurado por Mehdi Benatia, atual diretor esportivo do Olympique, mas destacou que sua identificação com o PSG e com Paris é um limite intransponível.
“Já me fizeram essa proposta (de jogar pelo Marselha). Quando Mehdi Benatia falou comigo sobre isso, deixei claro que não me interessava. E estava sem clube. Mas sou muito leal. Prefiro não comer do que assinar pelo Marselha. Está na minha cabeça. Sou parisiense. Não tinha condições de assinar pelo Marselha”, afirmou Aurier ao podcast “Kampo”.
A postura do marfinense, criado em Sevran, na periferia da capital francesa, evidencia o peso da rivalidade entre as duas maiores torcidas do futebol nacional. Aurier se formou no Lens, mas construiu sua principal relação no país ao defender o PSG entre 2014 e 2017, período no qual foi titular em conquistas domésticas de ligas e copas. Antes de chegar ao clube parisiense, passou pelo Toulouse, consolidando-se na elite francesa. Depois, seguiu trajetória internacional por Tottenham, Villarreal, Nottingham Forest e, mais recentemente, Galatasaray.
A fala de Aurier acontece num momento em que a rivalidade PSG e Olympique volta a ganhar repercussão no cenário de transferências – especialmente porque casos como o de Adrien Rabiot, também formado pelo PSG mas contratado pelo Olympique em 2024, mostraram que outros atletas não veem na rivalidade um impeditivo absoluto para mudanças drásticas de camisa. Aurier, porém, deixa claro que sua relação com Paris e o PSG é determinante: “Sou parisiense”, reforça.
A postura leal de Aurier ressalta não apenas a intensidade da rivalidade “Le Classique”, mas também os códigos de lealdade e identificação local que ainda pesam na decisão de jogadores, mesmo na era da globalização do futebol e dos mercados abertos. O PSG segue valorizando essa identidade entre ex-atletas e torcedores, em contraste com as escolhas mais pautadas por mercado de nomes como Rabiot e outros que desafiaram as regras não escritas do clássico francês.
Fonte: Globo.
Photo by Ahmad Mora/Getty Images