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·21 de outubro de 2021

Atlético Mineiro goleia o Fortaleza e praticamente liquida a fatura no primeiro jogo da semifinal

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O Atlético Mineiro está muito próximo de chegar pela terceira vez à final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, agradou o Mineirão com uma atuação dominante contra o Fortaleza, a sensação do Campeonato Brasileiro, e construiu uma vantagem grande o suficiente para não precisar se preocupar muito com o jogo de volta. Ganhou por 4 a 0, com gols de Guilherme Arana, Rever, Hulk e Matías Zaracho.

Houve polêmica no gol que abriu o placar porque o árbitro Bráulio da Silva Machado sinalizou escanteio enquanto o chute de Guilherme Arana se dirigia ao gol de Felipe Alves. Depois desse lance, pouco antes da metade do primeiro tempo, o Atlético Mineiro deslanchou e chegou ao intervalo vencendo por 3 a 0. Desfalcado de Tinga na defesa, o Fortaleza não teve uma boa apresentação em nenhum dos dois lados do gramado e encontrou um adversário implacável para aproveitar as oportunidades.


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Logo aos seis minutos, Guga apareceu em boa situação para finalizar, mas mandou por cima. Quem se apresentou como um personagem importante no setor ofensivo foi o zagueiro Rever. Aos 11, fez um lindo lançamento para Zaracho dominar e emendar um chute forte, muito bem defendido por Felipe Alves. Na cobrança do escanteio, o desvio de cabeça de Keno foi cortado antes de entrar.

O placar foi aberto aos 18 minutos. Hulk cobrou uma falta da entrada da área direto na barreira. O rebote ficou com Guilherme Arana, que dominou e emendou um lindo chute no ângulo do Fortaleza. Os cearenses reclamaram que o árbitro da partida, Bráulio da Silva Machado, apontou para escanteio e apitou antes de a bola entrar.

Em entrevista ao SporTV, Arana confirmou que ouviu o apito. As imagens da emissora mostram claramente Bráulio quase dando as costas ao lance – o que ele nunca deveria fazer – e apontando para escanteio, enquanto a bola percorria o fim do arco. Pareceu um gesto contínuo enquanto ela entrava pelo ângulo e deslizava pela rede. No som ambiente, o barulho do apito parece ter saído depois de a bola cruzar a linha também, mas foi um erro grotesco do árbitro de qualquer maneira.

O buraco ficou mais fundo para os cearenses, quando Rever apareceu na primeira trave para desviar o escanteio cobrado por Keno, e ainda mais antes do intervalo, com um terceiro gol muito bem trabalhado pelos mineiros. Hulk brigou pela bola pela esquerda e deixou com Keno que inverteu para achar Zaracho livre dentro da área. Com um passe preciso, o argentino encontrou Hulk na segunda trave: 3 a 0.

O Fortaleza ficou no dilema: como tentar diminuir o prejuízo para o segundo jogo sem correr mais riscos de ver a fatura liquidada de vez? A dúvida caducou rapidinho porque o Atlético fez o quarto no começo da etapa final. Arana cobrou falta na área, Felipe Alves espalmou e Zaracho completou o rebote para ampliar a vantagem atleticana. Em contra-ataque puxado por Hulk pouco depois, Keno não marcou o quinto por centímetros.

O Fortaleza se esforçou para tentar pelo menos um golzinho que tornaria a missão no jogo de volta um pouco mais plausível. Referências técnicas como Yago Pikachu e Lucas Crispim não estavam em um bom dia. Ainda líder do Campeonato Brasileiro, o Atlético Mineiro soube defender e administrar a partida para colocar um pé e meio na final da competição que conquistou em 2014.

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