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OneFootball·26 de fevereiro de 2021
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OneFootball·26 de fevereiro de 2021
Um dos maiores clubes do Brasil, o Atlético-MG chega a 2021 completando um Jubileu de Ouro sem títulos do maior campeonato do país.
Entre muitos times históricos desde o título de 1971, como os esquadrões da década de 1980 ou as competitivas equipes dos anos 1990, passando ainda pelo excepcional elenco das temporadas 2012/13, o Galo de 2020 foi o que mais teve a “faca e o queijo na mão” para encerrar o jejum.
Abrindo o cofre e gastando incríveis R$ 200 milhões para a formação de um elenco montado a critério do badalado técnico argentino Jorge Sampaoli, o Atlético-MG encantou e liderou algumas rodadas do Brasileirão 2020. Quando não estava na ponta, o Galo jamais deixou de frequentar o G-4.
Foto: Pedro Vilela/Getty Images
Mas, na mesma proporção em que dava show em casa e apresentava um futebol extremamente intenso, sendo o gol uma verdadeira obsessão, o Atlético-MG foi presa fácil longe de seus domínios. Até mesmo diante de times infinitamente mais fracos e que chegaram a ser rebaixados.
Como deixou claro em sua carta de despedida, Sampaoli nunca fez questão de esconder que sempre buscou atuar da mesma maneira, tanto em Belo Horizonte quanto fora de Minas Gerais. E isso, na maioria das vezes, teve um custo muito alto.
Foto: Pedro Vilela/Getty Images
Além da maneira desequilibrada de disputar uma competição longa e traiçoeira como o Brasileirão, o técnico argentino foi uma grande decepção no quesito “gerenciamento de vestiário”. E isso ficou muito evidente no episódio da festa com membros da comissão técnica durante a pandemia de Covid-19.
Tudo isso misturado e colocado dentro de um contexto onde o Brasileirão 2020 pareceu ter um troféu que “ninguém queria levar”, dado a constante mudança na liderança, faz com que o diagnóstico do ano do Galo seja de uma grande decepção para a grande massa atleticana.
Foto: Bruna Prado/Getty Images
É possível que o elenco estrelar montado pela diretoria do Atlético-MG renda frutos na próxima temporada? Claro! Mas, definitivamente, a frustração da perda do título em 2020, após um investimento tão alto, não estava nem um pouco nos planos.
Foto de destaque: Pedro Vilela/Getty Images