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·22 de agosto de 2024
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O Athletico Paranaense foi até a Argentina para o jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana contra o Belgrano. Atuou com um jogador a menos por mais de 70 minutos, sofreu com a pressão adversária, mas venceu por 2 a 0, com gols de Mastriani e Di Yorio. No total, o Furacão ficou com 4 a 1 no agregado.
Nas quartas de final, o Athletico vai enfrentar o Racing, da Argentina, que eliminou o Huachipato, do Chile. Fortaleza e Corinthians são outras equipes brasileiras que avançaram. O Cruzeiro ainda tenta vaga contra o Boca Juniors.
O primeiro tempo não foi nada fácil para o Athletico Paranaense, que viu o Belgrano ser dominante dentro de casa e ficou mais preso na defesa. O time argentino foi dono da bola desde os primeiros minutos e rondou a área na busca por espaços. No entanto, inicialmente apelou para os levantamentos na busca dos atacantes pelo jogo aéreo, sem muito sucesso.
Após minutos de pouca emoção em um jogo travado, o Belgrano teve a primeira boa chance aos 18 minutos, quando Barinaga cruzou da direita, Chavaria subiu livre na área e cabeceou para fora. A partida então mudou completamente e o Athletico se complicou pouco depois, quando Esquivel avançou com a bola, mas adiantou muito e chegou duro em Quignón. O lateral acabou levando o vermelho direto.
Zapelli foi o sacrificado da vez para a reposição da lateral. Com o Athletico em desvantagem numérica, o Belgrano foi para a pressão na busca de um gol que já levaria para os pênaltis, mas sofreu com a falta de criatividade e seguiu com lançamentos para a área e chutes de longe, que não chegaram a meta defendida pelo goleiro Léo Linck.
O cenário seguiu o mesmo na reta final do primeiro tempo, com o Athletico abaixo dos 30% de posse de bola, mas sofrendo na defesa em meio a falta de criatividade do Belgrano. O time argentino só foi assustar aos 42, quando Quignón recebeu na área, girou e finalizou. A bola desviou na zaga e saiu com perigo pela linha de fundo. O placar foi zerado para o intervalo.
O Belgrano voltou para o segundo tempo com a entrada de mais dois atacantes e ainda abrindo mão de um jogador de marcação. O cenário, no entanto, não mudou e a falta de criação seguiu como problema. Então o Athetico foi fatal e achou a rede na sua segunda finalização dem toda a partida. Aos 9, após chutão da defesa, o zagueiro argentino vacilou feio e Mastriani finalizou na saída do goleiro. Placar aberto.
Pouco depois, um lance polêmico. Velázquez avançou pela ponta, tentou o cruzamento e a bola bateu no braço de Cuello. A reclamação dos argentinos foi grande, mas o VAR identificou que o toque aconteceu fora da área e o suposto pênalti não foi marcado. Nesse momento, o Belgrano precisava de dois gols para ao menos empatar o confronto. Conseguiu assustar em chutes de fora da área, mas Léo Linck apareceu bem.
O Belgrano então foi para o desespero, com a entrada de mais um atacante. O que se viu nos minutos seguintes foram finalizações em sequência em uma grande pressão. Entre tantos chutes pouco perigosos de longe, o time argentino também assustou. Aos 30, Reyna pegou uma sobra dentro da área e chutou para fora. Aos 33, após cruzamento da direita, Jara cabeceou firme e a bola saiu tirando tinta do travessão.
O passar dos minutos só deixou o Athletico em situação mais confortável no confronto, com uma boa vantagem no agregado e cedendo poucas chances diante de um adversário pouco criativo. A reta final da partida foi de enorme desespero do Belgrano e o Furacão que aproveitou. Aos 44, Cannobio mandou para a área, Christian ajeitou e Di Yorio, livre, completou para a rede. Mais um time brasileiro nas quartas.