Gazeta Esportiva.com
·30 de maio de 2024
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O atacante Paulo Dybala, da Roma, falou nesta quinta-feira sobre algumas questões em relação ao seu futuro. Apesar de estar feliz na Itália, admitiu ter a curiosidade de disputar o Campeonato Espanhol e Inglês.
“Estou na Itália há quase 12 anos e estou vivendo um momento incrível. É difícil para mim me ver longe da Itália porque me tornei um homem aqui. A Itália me deu tudo. Seria difícil sair, mas obviamente há também a curiosidade de saber como poderia me comportar em campeonatos importantes como a La Liga e a Premier League”, disse em entrevista ao The Athletic.
Na atual temporada, Dybala realizou 39 jogos, marcou 16 gols e deu dez assistências. Porém, seu desempenho não foi suficiente para ser convocado pelo técnico Lionel Scaloni para a seleção argentina para a disputa da Copa América. O jogador admitiu estar chateado, mas entendeu a decisão do treinador.
“Senti que fiz algumas coisas boas este ano. Eu estava confiante em entrar na seleção, então foi um golpe muito duro para mim, porque fazer parte da seleção nacional é uma das melhores coisas. Mas também entendo que seja difícil para o nosso treinador escolher. Temos tantos bons jogadores em equipes de toda a Europa e ele tem que escolher 26. Respeito a sua decisão. Eu sempre disse isso à ele. Tenho um ótimo relacionamento com ele e com certeza ele escolheu o melhor para o time”, afirmou.
Apesar disso, o atacante garantiu que estará na torcida pela Argentina.
“Estarei torcendo em casa, como sempre faço quando não estou no elenco. Tenho muitos amigos no time e espero de todo o coração que eles possam vencer a Copa América novamente”, relatou.
Dybala esteve no elenco campeão da Copa do Mundo de 2022. A final da competição contra a França foi decidida nos pênaltis e o argentino bateu uma das penalidades que garantiram o título para seu país.
“Tivemos um grupo maravilhoso de jogadores naquela Copa do Mundo, um elenco muito unido. Todos compartilhavam o mesmo objetivo. Todos sabíamos o nosso papel e o que se esperava uns dos outros. Quando a Argentina entrou em campo, 26 jogadores se tornaram um só. Foi louco. Havia uma energia positiva muito poderosa que raramente vi num grupo de jogadores. Para Lionel (Messi), foi definitivamente algo especial. Só ele sabe por dentro o que passou. Para nós, vencer com ele foi um bônus duplo.”