Assaf na Copa: EUA x Holanda e Inglaterra x Senegal, bons duelos | OneFootball

Com a presença de Elvis Presley, da Estátua da Liberdade, e de mulheres na torcida do Irã, além de muitos protestos contra os aiatolás, os EUA fizeram 1 a 0 no Irã na Copa. Pois é. No duelo entre nações antagônicas, os yankees dominaram o primeiro tempo, e até demoraram para abrir o placar, o que fizeram aos 38 minutos, obra da referência do time, Cristian Pulisic, do Chelsea. O Irã, na prática, não conseguia superar o seu próprio campo. Weah também marcou, mas o gol foi bem anulado, pois o menino Tim estava em posição irregular.

Estados Unidos venceram o Irã e garantiram presença nas oitavas contra a Holanda – PATRICK T. FALLON/AFP via Getty Images)

Os persas regressaram mais ativos, dada a necessidade de empatar, e como os norte-americanos não conseguiam ampliar, o resultado ficou efetivamente indefinido, com a disputa intensa, que tornou o confronto mais animado. Muitas substituições. E o quadro permaneceu. Restando 10 minutos, mais os acréscimos, o Irã tentou pressionar sem descanso, como fizera contra Gales, mas a afobação não permitia. A prioridade dos EUA era sustentar a vantagem. E o que conseguiu. EUA x Holanda será um bom duelo.

Foi fácil para a Inglaterra

A Inglaterra não teve problemas para derrotar Gales por 3 a 0, apesar da rivalidade histórica superior a um século. Os súditos de Charles III chegaram no Catar como um dos candidatos ao título, e mal ou bem, mantêm a avaliação. Marcus Rashford, craque do Manchester United, parece que saiu enfim do absurdo banco de reservas. A outra seleção britânica, na realidade, já se deu por satisfeita por voltar a um Mundial após 64 anos. A Inglaterra terá no Senegal um adversário no mínimo brigador nas oitavas.

Com show de Rashford, Inglaterra derrotou Gales e vai às oitavas contra o Senegal –  Photo by Francois Nel/Getty Images)

Copa com Grupo A definido

Não há muito o que dizer da vitória da Holanda, 2 a 0 sobre o Qatar. Absolutamente lógica, com um gol em cada tempo, ditando o ritmo, evitando perder atletas para a continuidade da Copa, dada a fragilidade do adversário. Assim, esmo jogando além das expectativas, a Laranja passou à próxima etapa com alguma facilidade. E os anfitriões cumpriram a missão básica: não passar vexames.

Na outra partida do Grupo A, o Equador cometeu o pecado de outros treinadores. Afinal utilizou a estratégia surrada de recuar o time para explorar os contra-ataques, para aproveitar a vantagem de atuar pelo empate. Senegal, na prática, foi a seleção que apresentou o melhor futebol da chave. Sofreu derrota injusta na estreia, soube reagir, cumprindo a obrigação de vencer o Qatar, e de empregar jogo francamente ofensivo contra os sul-americanos para obter o objetivo, o de ganhar, afinal alcançado.

Um castigo para o técnico argentino Gustavo Alfaro, cheio de pose, e prêmio para Aliou Cissé, que superou uma tragédia – membros da família faleceram em um naufrágio ocorrido em 2002 – para ganhar definitivamente o status de herói nacional.

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