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Jogada10

·30 de novembro de 2022

Assaf na Copa: Argentina entrou em campo

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A Polônia entrou em campo sem pecado e sem juízo. Pela vantagem de pontos no Grupo C, e pela escalação divulgada 40 minutos antes do jogo, ficou evidente que jogaria na retranca. Foi o que se viu. A Argentina teve a posse da bola, criou e desperdiçou oportunidades, incluindo um pênalti, que Messi cobrou e Szczesny fez a defesa. No distante abril de 1990, quando o goleiro foi concebido, as mulheres ainda não abusavam do álcool em seu país. Mas, no futebol, nem sempre há covardia que resista, e a providência de Czeslaw Michniewicz, que mudou seu time no intervalo, não bastou para evitar o castigo, que veio logo no comecinho da etapa derradeira, na conclusão de MacAllister que acertou as redes do milagreiro: 1 a 0. Pouco depois, outra chibatada na retranca, quando Julian Alvarez, enfim, também marcou: 2 a 0. A Argentina, como previsto, segue entre os candidatos.

No outro jogo do C, Arábia Saudita, que voltou à mesmice, e o México, que ainda não havia saído disso, ganhou vida e enfiou 2 a 1, insuficiente para porém levá-lo às oitavas, que seria um prêmio injusto para quem não viu a cor da bola nos jogos anteriores. Na realidade, difícil afirmar quem merecia menos: Polônia, que continua na Copa, ou México, que passou, mas desta para melhor.


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Argentina avança. E segue como um dos candidatos ao título – Divulgação AFA 4

França e os suplentes

A França entrou em campo com suplentes, e a Tunísia, ex-colônia por 75 anos, com seis atletas nascidos naquele país europeu. Os bleus realizaram uma partida medíocre, e os africanos, jogando no limite, ganharam por 1 a 0, gol de Khazri, natural da Córsega, assinalando a primeira vitória da história sobre um adversário europeu.

É obrigação ressaltar, no entanto, que lançar um time inteiro de reservas em jogo de Copa deveria merecer uma punição severa da Fifa, em jogos da etapa de classificação, pois há sempre a possibilidade de prejuízo para os demais concorrentes do grupo. Logo, vem a pergunta que não quer calar: como garantir que os atletas não são titulares? Simples: se o treinador pôs os mesmos jogadores nas duas primeiras partidas, quando ainda brigava por vaga, fica evidente que eles, com raras exceções, têm a preferência de quem é responsável por escalá-los.

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Coman  é bem marcado. Reservas da França foram sonolentos contra a Tunísia.  –  Clive Mason/Getty Images

Didier Deschamps merece uma suspensão se alegar que Mbappé é reserva. O técnico, a propósito, pode afirmar, com cara de pinho de riga, que esse, e outros que formam o time principal, estão contundidos. Na teoria, seria necessário um corpo médico para avaliar os atletas. Na prática, porém, o óbvio está não só no papel, mas em campo. Aqueles que se sentissem prejudicados, poderiam apresentar um ofício de protesto. Mas como a Copa é um torneio de tiro curto, e há burocracia excessiva nas entidades, é provável que o julgamento de uma hipotética reclamação só terminasse quando o campeão já fosse conhecido.

Cangurus pulam para as oitavas da Copa

A vitória da Austrália sobre a Dinamarca, também por 1 a 0, evitou que o vexame da França, em todos os sentidos, atrapalhasse a vida das outras duas seleções que brigavam pela vaga no Grupo D, Os cangurus surpreenderam, obtendo dois triunfos consecutivos, e os escandinavos também, de forma negativa, jogando no lixo todas as expectativas equivocadamente criadas em torno da sua participação – houve quem falasse em semifinal – mas que acabou sendo absolutamente ridícula.

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