Central do Timão
·08 de setembro de 2020
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Pai e avô do atual Diretor de Futebol do Timão também já se candidataram a presidente do Timão
Indicado pelo atual presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, como candidato à sua sucessão, Duílio Monteiro Alves poderá ser o representante do grupo Transparência e Renovação, no poder desde 2008, na votação de novembro.
E o atual diretor de futebol do Corinthians tem laços de família com o clube. Ele é neto do ex-vice-presidente Orlando Monteiro Alves e filho de Adilson Monteiro Alves, ex-diretor que participou do movimento Democracia Corinthiana, no início dos anos 80.
Caso confirme sua candidatura, Duílio terá como concorrente principal Mário Gobbi, com quem trabalhou entre 2012 e 2015, quando Gobbi era presidente. Nessa época, Duílio foi diretor-adjunto de futebol.
Depois, ele se afastou do futebol e se mudou para os Estados Unidos; voltou em 2018 para ser diretor de futebol do Corinthians na segunda gestão de Andrés Sanchez.
Seu avó e seu pai também se candidataram à presidência do clube; Orlando concorreu duas vezes e Adilson foi candidato uma vez, mas nenhum deles ganhou.
Agora, Duílio pode romper o histórico familiar de derrotas eleitorais e conquistar a presidência do clube. Para isso, ele conta com o apoio do atual mandatário, Andrés Sanchez, que já o indicou para sucessor.
“O Duílio Monteiro Alves vai ser candidato meu, sim. Vai ser candidato do grupo. E, com certeza, o corinthiano tem que olhar para tudo o que foi feito nesses últimos 10, 12 anos para ver se merece a continuidade ou não”, disse na semana passado o presidente Andrés Sanchez em entrevista ao programa Encontro de Craques, na BandSports.
As eleições no Corinthians acontecerão em 28 de novembro. Já confirmaram presença na disputa eleitoral, Ricardo Maritan, Augusto Melo e Mario Gobbi. A expectativa nos bastidores do Corinthians é de que mais dois candidatos sejam confirmados nas próximas semanas: Paulo Garcia, empresário que já participou de outros pleitos, além de Duílio Monteiro Alves pelo grupo da situação.
Além do presidente, serão eleitos 200 conselheiros para os próximos três anos.
Por Eduardo Quintino/Redação da Central do Timão