As diferenças entre o Flamengo de 2019 e o Rubro-Negro de 2020 | OneFootball

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Luiz Signor·26 de fevereiro de 2021

As diferenças entre o Flamengo de 2019 e o Rubro-Negro de 2020

Imagem do artigo:As diferenças entre o Flamengo de 2019 e o Rubro-Negro de 2020

O Flamengo de Jorge Jesus campeão brasileiro em 2019 sobrou ao conquistar 90 pontos e levar o título na 35ª rodada.

Já o Rubro-Negro de Rogério Ceni, que confirmou o bicampeonato consecutivo, só assumiu a liderança na 37ª rodada, mas engrenou na hora certa para fazer história novamente.


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Domènec Torrent e, depois, Ceni não não tiveram dois titulares de Jesus – Marí e Rafinha -, mas ganharam Thiago Maia, que acabou sofrendo grave lesão, e Pedro, dois grandes acertos.

O fato é que existem diferenças pontuais entre esses “dois” Flamengos. O OneFootball mostra:


O Fla de Jorge Jesus

O time que engatou sob o comando do português e sobrou na edição de 2019 do Brasileirão atuava “à Flamengo”, como o próprio Mister admitiu em entrevista:

“Criamos uma marca desde que chegamos. Na palestra antes dos jogos, falamos em tática e muito em jogar ‘à Flamengo”.

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O estilo de jogo “à Flamengo” consistia em um time intenso, que se caracterizada pela linha defensiva alta e por jogadores que trocavam constantemente de posição no ataque.

O Fla de JJ sufocava o rival e chegava, na maioria das vezes, ao gol após poucos e objetivos toques.

Time que contou com atuações memoráveis de Arrascaeta, Gabigol e Everton Ribeiro, que atingiram o melhor momento das respectivas carreiras graças ao estilo de jogo praticado com o técnico.

O Fla de Rogério Ceni

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Ceni assumiu o maior desafio da carreira com três competições pela frente. Muitos diziam que o Flamengo era muito grande para ele – o que não era um exagero.

Ceni chegou deixando transparecer que seria necessário potencializar novamente o que havia dado certo com Jesus, colocando de lado o que Domènec Torrent indicou em sua passagem.

E não foi fácil para ele ajustar o Fla após as quedas na Copa do Brasil e Libertadores.

Depois, vieram os tropeços para Fluminense, Fortaleza e Ceará. O risco de demissão existia.

Ele precisava mudar. Apostou em Arão na zaga, garantindo mais velocidade e qualidade na saída de bola.

E, para o lugar de Arão no meio, apostou em Diego mais recuado. A dedicação do camisa 10 fez a diferença em muitos jogos.

A aposta em Arão e Diego, dois jogadores com pouca margem de erro para o torcedor, foi arriscada em um momento delicado. Mas deu certo. Ele teve coragem e foi recompensado.

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Ambos deixaram o time mais compacto, com marcação mais alta.

O Fla passou a impor aos rivais como seria o jogo, algo que acontecia com Jesus.

Ceni sofreu no processo. Deixou boa parte da torcida insatisfeita com o pragmatismo na hora de substituir e na leitura do jogo em determinados momentos.

A baixa efetividade após muitas chances criadas em alguns jogos foi e continua sendo um problema.

Que poderá ser ajustado. Com o título brasileiro de trunfo para justificar possíveis novas apostas.

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Foto: Buda Mendes/Getty Images