Jogada10
·31 de outubro de 2024
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O técnico Artur Jorge acredita que os jogadores já estão na história do Botafogo após classificação para a final da Libertadores, nesta quarta-feira, em Montevidéu, no Uruguai. O treinador português destacou o fato do clube chegar pela primeira vez à decisão da competição.
“Nós tínhamos um objetivo muito claro, que era conseguir superar esse adversário no conjunto de dois jogos que tínhamos para fazer com eles na semifinal. O objetivo principal foi completamente atingido, que era chegar à final, um marco histórico. É isso que deve ser destacado, o fato de este grupo de jogadores conseguir pela primeira vez colocar o Botafogo em uma final de Libertadores. É um grupo de atletas que vai ficar na história do clube, pela forma com que conseguiram fazer toda uma trajetória desde os playoffs (Pré-Libertadores).
Artur Jorge, aliás, dedicou a classificação à torcida alvinegra, que vai poder pela primeira vez acompanhar seu time na decisão da principal competição do continente.
“Acima de tudo, meu sentimento é poder entregar à torcida do Botafogo o momento que estão vivendo. Essa vitória é para eles, para aqueles que sempre acreditaram, que já sofreram muito e continuam fiéis e sempre presentes. Essa é a minha vitória, pelo fato de darmos mais uma alegria aos botafoguenses, podendo viver e acompanhar o crescimento do clube também”, afirmou.
O time, aliás, começou a trajetória na atual Libertadores desde as fases preliminares, eliminando Aurora, da Bolívia, e RB Bragantino para chegar à fase de grupos. No mata-mata, o Botafogo, afinal, deixou Palmeiras, São Paulo e Peñarol para trás.
“Foi uma sequência positiva tendo em conta o contexto da fase de grupos que estávamos. Muitos e inclusive os nossos, estavam desacreditados e praticamente sem esperança de ver essa equipe passar da fase de grupos. Superamos a fase de grupos com muito mérito e depois tivemos oitavas e quartas com jogos dificílimos contra equipes candidatas ao título. Acabamos, afinal, sendo melhores do que Palmeiras, São Paulo e agora Peñarol. Com isso vamos alimentar a nossa energia para poder perceber que somos capazes”, destacou.
“Poder preservar atletas que corriam risco de poder não estar presente na final. Jogou o John porque devemos pensar também que tínhamos que passar por essa eliminatória. O fato de não jogarem alguns jogadores, nós falamos com todos eles, não só com os que estavam amarelados. Com todo o contexto do jogo, nós tínhamos muito mais a perder do que o adversário. Era importante, acima de tudo, olhar para o jogo de forma competitiva para conseguirmos superá-los e estarmos na final com muito mérito por aquilo que fizemos.”
“Foi estranho quando no segundo tempo dominávamos por completo, quando há um lance de precipitação do árbitro de marcar pênalti e não deixar seguir a jogada que terminou em gol. Portanto, uma coisa ou outra deveria ter sido marcada. Fazíamos ali 1 a 1. É importante termos uma análise cuidadosa sobre o jogo.”