Fala Galo
·08 de maio de 2020
Artilharias, polêmicas, extracampo e passagem pelo rival: ex-centroavante Guilherme Alves completa 46 anos

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·08 de maio de 2020
Rodolfo Simões 08/05/2020 – 07h22 Clique e siga nosso Instagram Clique e siga nosso Twitter Clique e siga nosso YouTube Clique e siga nosso Facebook
Em 1999, o atleticano pode acompanhar uma das maiores duplas de ataque da história do #Galo, com Guilherme e Marques no comando de ataque a #Massa viveu intensamente o sonho de conquistar o campeonato brasileiro. O camisa 7 chegou ao Galo em meados de 99, após uma passagem razoável pelo Vasco. Sua estreia foi contra o Gama, quando o alvinegro venceu por 2×0. Já o primeiro gol veio na terceira partida, contra o Sport, um golaço de voleio que assegurou o empate em 1×1, na Ilha do Retiro. A partir daí, ele se tornou titular e peça importantíssima dentro do elenco, uma vez que, marcou 28 gols em 27 jogos pela principal competição do país, igualando a marca de Reinaldo em 1977.
Apesar dos bons números, o que fez Guilherme conquistar pelo menos durante sua passagem o carinho e o status de ídolo da massa foram as suas atuações no mata-mata do brasileirão de 1999. Depois de fazer 16 gols em 19 jogos nos pontos corridos, Guilherme simplesmente destruiu os adversários que surgiram no caminho do #Galo na reta final. Foram quatro gols em dois jogos contra o rival e três gols nas duas partidas contra o Vitória, nas semifinais. Na decisão, apesar do Atlético ter ficado com o vice, o jogador fez história e se tornou o único a marcar um hat-trick em finais do campeonato nacional. No dia 12 de dezembro de 1999, Guilherme amassou o Corinthians nos 45 minutos iniciais e garantiu a vitória do Galo por 3×2, na primeira partida no Mineirão.
No ano seguinte, o camisa 7 ajudou o Galo a conquistar o bicampeonato mineiro e foi um dos responsáveis por levar o clube até as quartas-de-final da Libertadores, mas infelizmente o Galo parou no Corinthians mais uma vez. No Brasileirão, o Galo não fez uma boa campanha, mas Guilherme manteve uma boa média e fechou o ano com 35 gols em 55 jogos. Em 2001, o Atlético fez um primeiro semestre ruim e se reforçou para o campeonato brasileiro. As mudanças no elenco surtiram efeito e a possibilidade de conquistar o brasileirão voltou a ser realidade. Após terminar a primeira fase em 4º lugar, o Galo enfrentou o Grêmio nas quartas-de-final e Guilherme foi decisivo mais uma vez e marcou 2 gols na vitória por 3×0. Na semifinal, o Galo sucumbiu diante do polo aquático no Anacleto Campanella e perdeu por 2×1 de virada. Fim do sonho.
Em 2002, Guilherme não conseguiu manter o nível dos anos anteriores e no segundo semestre acabou se transferindo para o Corinthians. Em 2003, o atleta retornou ao clube e foi o artilheiro do campeonato mineiro, com 13 gols. No entanto, acabou se transferindo para o futebol árabe em agosto do mesmo ano. Guilherme encerrou sua passagem por Minas Gerais, em agosto quando se transferiu para o futebol árabe. Com a camisa do Atlético foram 205 jogos e 139 gols, números que o colocaram como sétimo maior artilheiro da história do clube!
Em 2002, quando estava no Corinthians o jogador se envolveu em um acidente de carro. O caso aconteceu no mês de outubro, em Marília região onde mora a família e resultou na morte de duas pessoas. Em fevereiro de 2003, foi condenado pela justiça por homicídio culposo (sem a intenção de matar), lesões corporais e falsidade ideológico. Pegou uma pena de 5 anos e 4 meses em regime semiaberto.
A ida de Guilherme para o futebol árabe foi uma passagem relâmpago. Em 2004, o centroavante retornou ao Brasil e defendeu as cores do rival, por lá não obteve sucesso. Foram apenas 14 gols em 39 jogos e talvez sua passagem tenha ficado marcada por um clássico em que o #Galo venceu por 5×3, em 29 de fevereiro de 2004. Mesmo com o show do Tucho, Guilherme marcou duas vezes e fez gestos nas comemorações pedindo a torcida do Atlético “calar a boca”. Vale destacar que a #massa também não aliviou para o atacante do rival e proferiu vários xingamentos durante toda partida.