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·06 de setembro de 2024
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A Argentina segue reinando absoluta na América do Sul. Nesta quinta-feira, 5, recebeu o Chile, no Monumental de Núñez pela sétima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Dominou do início ao fim, demorou a furar a retranca, mas venceu por 3 a 0. MacAllister, Julián Álvarez e Dybala fizeram os gols do jogo.
Essa é a sexta vitória da Argentina, que lidera as Eliminatórias com 18 pontos, 11 a mais do que o Brasil, hoje sexto colocado. Já o Chile, com apenas 5 pontos, está na nona posição.
O primeiro tempo foi de grande dominio da Argentina, que foi completamente dona da bola e ocupou o campo de ataque tentando sufocar o Chile. A pressão começou desde os minutos iniciais e a primeira boa chance aconteceu aos 9, quando a boa troca de passes na direita resultou em passe de Julián Álvarez para De Paul, que bateu da entrada da área e a bola saiu em escanteio após desvio no meio do caminho.
O cenário seguiu o mesmo por um longo tempo. Aos 11, Julián Álvarez arriscou da entrada da área e mandou por cima da meta. Aos 18, após tabela com Lautaro Martínez, que devolveu de calcanhar, De Paul bateu forte e o goleiro Arias rebateu. Já aos 21, após cobrança de falta, Nico González subiu completamente sozinho e parou em nova defesa do goleiro chileno.
A bola seguiu sob o domínio da Argentina, que já encontrou maiores dificuldades para criar chances de finalização em meio a retranca do Chile. A equipe visitante até apareceu na frente em contra-ataques, mas faltou acertar o passe para também criar suas chances. O duelo então teve minutos de pouca ação ofensiva dos dois lados.
A partida ficou mais nervosa do que bem jogada, com muitas faltas, paralisações e reclamações com a arbitragem. A melhor chance de todo o primeiro tempo só saiu aos 45 minutos, e foi do Chile. No lance, Isla cruzou na área em cobrança de escanteio, Catalán cabeceou com força e a bola carimbou a trave argentina. O jogo foi para o intervalo sem a rede ter balançado.
O gol da Argentina saiu logo na volta para o segundo tempo. De Paul acelerou a jogada pela direita, Álvarez cruzou para o meio da área depois da bola passar por Lautaro, MacAllister chegou como elemento surpresa para completar para a rede. Já vencendo, a equipe mandante seguiu comandando todas as ações da partida, trocando passes com facilidade, arriscando e sobrou até um grito de 'Olé' da torcida.
Atrás no placar, o Chile conseguiu aumentar sua presença ofensiva, mas longe de tomar para si o domínio do confronto ou de criar grandes chances. Quando teve a bola, não encontrou espaços e precisou recomeçar. Do outro lado, a Argentina diminuiu seu ímpeto, trocou passes com mais lentidão e administrou. Voltou a assustar aos 23, mas MacAllister na área acabou travado pelo goleiro na hora do chute.
Depois de muitas substituições dos dois lados, o Chile trocou mais passes e rondou a área sem levar perigo. A Argentina sem muita velocidade quis fazer o tempo passar. Mas ainda conseguiu ser fatal para impedir qualquer chance de reação. Aos 39, Julián Álvarez teve liberdade na intermediária, soltou uma pancada de canhota e marcou um golaço. Placar ampliado no Monumental de Núñez.
O Chile só foi assustar no segundo tempo aos 40, quando Isla roubou a bola no ataque e acionou Palacios, que chutou forte para primeira defesa de Dibu Martinez. Mas a Argentina encontrou espaços e foi criando chances para o terceiro gol. Conseguiu aos 46, com Dybala, que recebeu passe de Garnacho, carregou e chutou forte cruzado para encontrar a rede. Mais uma vitória dos hermanos.