Árbitro de campo em Ituano x Cruzeiro foi afastado há um mês, enquanto do VAR já foi alvo de reclamação do time mineiro | OneFootball

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O Cruzeiro empatou com o Ituano, em Itu, em jogo disputado pela 14ª rodada da Série B que havia sido adiada por conta da Copa do Brasil. A partida acabou em 1 a 1 e gerou muita reclamação por parte do time mineiro, que viu o seu primeiro gol ser anulado de forma injusta pela arbitragem. Na reta final do primeiro tempo, Matheus Bidu cruzou para Edu completar para o fundo das redes. O assistente Michael Correia, do Rio de Janeiro, sinalizou impedimento.

De forma bem rápida e com pouco tempo de análise na revisão, o árbitro de vídeo Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ) confirmou a irregularidade no lance e anulou o gol celeste. Contudo, a imagem disponibilizada pelo VAR mostra as linhas traçadas de forma equivocada. A linha vermelha expõe o ponto mais avançado de Edu, enquanto a azul, que seria o ponto mais extremo do último defensor do Ituano, não está marcada no jogador correto.

O Cruzeiro trata como “inadmissível” o gol mal anulado e promete reclamação formal a CBF. O CEO do clube, Gabriel Lima, classificou como “esquisito” e “inadmissível” a maneira que a linha do VAR foi traçada no gol anulado de Edu. O responsável pelo VAR na partida era Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ).

A arbitragem de campo de Bruno Arleu de Araújo (FIFA/RJ) também foi muito criticada pelo dirigente. Há um mês, o árbitro passou por reciclagem após CBF reconhecer erro e arbitragem no empate entre Fortaleza e Goiás, na décima rodada da Série A. Aos 19 do primeiro tempo, Pikachu teria sido derrubado na área. O VAR foi acionado, mas Arleu não marcou a falta de Caetano no jogador Tricolor.

Em documento enviado à Federação Cearense de Futebol e ao Fortaleza, a Comissão de Arbitragem da CBF confirmou o afastamento do árbitro para o recém-criado Programa de Assistência ao Desempenho de Arbitragem (PADA) para análise do equívoco do profissional. Após um período de aprimoramento, ele voltará a ser escalado.

Bruno Arleu de Araújo também foi alvo de reclamações do Santos em abril, em partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil que ainda não contava com a utilização do VAR. O Peixe foi derrotado pelo Coritiba por 1 a 0 e a reclamação ficou por conta um pênalti não assinalado pelo árbitro em Madson cometido por Alef Manga.

Árbitro do VAR já “prejudicou o Cruzeiro”

Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ), que era responsável pela arbitragem de vídeo da partida, já esteve envolvido em polêmica em jogo do Cruzeiro e foi alvo de muita reclamação em 2020, quando o time empatou em 3 a 3 com o Guarani, no Mineirão. Na ocasião, o juiz apitou no campo e expulsou o atacante William Pottker injustamente após uma suposta cotovelada que não aconteceu.

Em 2020, Pathrice Wallace Corrêa Maia foi alvo de muitas reclamações por parte do Cruzeiro por expulsão injusta de William Pottker. Foto: Gustavo Aleixo.

O árbitro também foi alvo de muitas críticas quando comandou o VAR em jogo do Atlético-MG contra o Corinthians, em 2020. A equipe mineira bateu os paulistas da Neo Química Arena de virada, mas mesmo assim a equipe de arbitragem foi alvo de críticas por parte da diretoria atleticana. Sérgio Sette Câmara, presidente na época, questionou a não marcação de pênalti do zagueiro Gil no atacante Eduardo Vargas. A arbitragem de vídeo não orientou a revisão do lance. A CBF posteriormente reconheceu os erros cometidos pela arbitragem.

Em 2019, o mesmo árbitro foi afastado pela Federação do Rio de Janeiro após erros cometidos em empate do Flamengo com o Volta Redonda.