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·22 de janeiro de 2022

Aqui não! Southampton ousa e segura o Manchester City mais uma vez na Premier League

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Nem todo mundo entra em campo com medo de ser goleado pelo Manchester City. Neste sábado (22), em St’ Mary’s Stadium, o Southampton tentou desafiar a lógica e segurou um valente empate por 1 a 1 e por pouco não saiu vencedor do duelo pela Premier League.

A partida encerrou a rodada do dia na liga e colocou frente a frente equipes com realidades bastante diferentes. Longe das duas pontas da tabela, os Saints sabiam como era frustrar Pep Guardiola. No primeiro turno, também empataram, sem gols, no Etihad Stadium. O mínimo para repetir a tarefa, Ralph Hasenhüttl já sabia. Contudo, o City vinha embalado por 12 vitórias seguidas e iria fazer de tudo para conseguir a 13ª.


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Pedradas no visitante

Para o confronto em casa, o Southampton trouxe uma abordagem distinta da partida e optaram por atacar logo de início o City. A audácia rendeu frutos: Nathan Redmond trabalhou bem a bola pela direita e acionou Kyle Walker-Peters, que acertou um chute alto na meta de Ederson para abrir o marcador com seis minutos no relógio.

A circunstância poderia ter tirado o Manchester City da zona de conforto, mas as coisas demoraram a entrar nos eixos. Nesse meio-tempo, os Saints chegaram a ampliar com o perigoso Armando Broja, mas a arbitragem pegou impedimento do atacante albanês. Broja trouxe muitos problemas para Aymeric Laporte até o fim da partida, criando chances e finalizando sempre muito perto da meta de Ederson.

Mas para Hasenhüttl, os olhos brilharam mesmo com a atuação do zagueiro Mohammed Salisu, que cresceu quando a sua defesa era pressionada e tirou quase todas as bolas possíveis da zona de perigo. No mais, os Saints acabaram se encolhendo quando o City acordou definitivamente para a partida. O meio-campo inexistiu e a defesa se entregou às armadilhas ofensivas de Guardiola.

Displicência que custa caro

Assumindo que precisaria mostrar seu poder de fogo, o City deu uma resposta gradual. Reteve consigo a bola e foi transitando de um lado ao outro para encontrar espaço. Não foi simples achar a tal brecha, e nos raros momentos em que se conseguia arrematar sem algum marcador em cima, o City errava o alvo. A chance do jogo foi a de Raheem Sterling, que esteve de cara para o goleirão Fraser Forster e chutou em cima dele, sem tentar colocar no canto ou no alto.

Na segunda etapa, o Southampton teve êxito ao esfriar as ações em campo, remando tranquilamente para uma vitória que, embora fosse injusta no contexto do duelo, seria muito bem recebida. Foi aí que Guardiola deu a cartada: colocou Gabriel Jesus na vaga de Sterling para tentar dar mais intensidade e poder de finalização ao ataque.

Jesus impulsionou a criação ofensiva e os chutes, mesmo de longe, começaram a sair. Até o fim da partida, os Citizens empilharam 20 finalizações, sendo 5 no gol de Forster, que mais uma vez fez um jogo seguro. Mas se pelo chão não resolvia, como os visitantes iriam conseguir empatar o placar? Isso mesmo: pelo alto. Aos 25′, Kevin De Bruyne cobrou uma falta da intermediária, cruzou para a área e encontrou Laporte sozinho para cabecear. O zagueiro mal precisou subir, só ajeitar o corpo para o gol de empate.

O abafa ficou mais severo dali em diante. Tempo para virar, o City tinha. Mas será que isso bastava? Não bastou. Salisu parecia estar em todos os lugares para negar essa alegria a Guardiola. E para quem queria só se defender, o Southampton até fez um papel honesto dentro de suas possibilidades.

Não foi o que Guardiola esperava, é verdade, mas não deixa de ser um empate em que não há o que se reclamar. O City tem uma grande vantagem na liderança, e ainda que o Liverpool vença os dois jogos a menos que ainda tem para fazer, a diferença continuaria de seis pontos entre o líder e os Reds. Ninguém vai rufar tambores, é claro, mas essa Premier League está 90% encaminhada.

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