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·29 de maio de 2023

Aposentado, Jô revela que pensaria em voltar ao futebol pelo Corinthians: “Jamais viraria as costas”

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O ex-atacante , aposentado desde o início do ano, quando rescindiu com o Al-Jabalain, da Arábia Saudita, em que sequer chegou a atuar, revelou que pensaria em voltar ao futebol caso recebesse alguma proposta do Corinthians. No último domingo, em entrevista ao Mesa Redonda, da TV Gazeta, o ex-jogador afirmou que “jamais viraria as costas ao clube”.

“Eu jamais vou virar as costas para um clube que me projetou, me fez ser o que sou hoje. A história que tenho no futebol, eu tenho muita gratidão pelo Corinthians. A gente tem um tempo dentro do futebol, eu anunciei minha aposentadoria a pouco tempo”, disse. “Mas sem dúvida, é claro que se viesse novamente um convite, eu sentaria com a minha família. A gente pensaria se houvesse a chance”.


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Pelo Corinthians, foi campeão brasileiro nas suas duas primeiras passagens, em 2005 e 2017. Na terceira e última vez em que atuou com a camisa do Timão, porém, acumulou algumas polêmicas. A última delas, que culminou em sua saída do clube, aconteceu em julho de 2022. Na ocasião, o atacante foi flagrado tocando pagode em um bar, enquanto sua equipe perdia para o Cuiabá em partida fora de casa, para a qual não foi relacionado por conta de um trauma no pé. O ex-jogador comentou sobre o acontecimento.

“Eu me arrependo por não ter tido uma conversa mais clara, com mais tranquilidade, após o acontecimento com a diretoria e o próprio presidente Duílio. Minha decisão foi muito rápida”, disse. “Eu decidi sair para não ter mais um desgaste maior dentro do clube e não trazer problemas para uma equipe que estava em construção, seguindo um patamar bom no campeonato. Então, para não criar qualquer tipo de problema ali dentro, eu preferi sair”, completou.

Além do Corinthians, também atuou pelo Atlético-MG e Ceará, no Brasil, e diversos clubes do exterior, como Manchester City e Everton, ambos da Inglaterra. Agora, o ex-atacante aposta nos conhecimentos adquiridos durante sua carreira para atuar no gerenciamento de futuras promessas no mundo da bola.

“São 20 anos de carreira. Você acaba tendo um conhecimento muito grande. Faz alguns amigos, abre portas. Nos clubes que passei tive boas relações com todos. Através disso, vou tentar ajudar jogadores. Com meu conhecimento no futebol, fazer com que as coisas funcionem”, disse.

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