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·23 de novembro de 2020

Após um mês, Santos avança em negociação com o Huachipato por Soteldo

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O Santos avançou nos últimos dias por acordo com o Huachipato, do Chile, por Yeferson Soteldo. O Conselho Deliberativo aprovou a negociação no dia 21 de outubro.

A Gazeta Esportiva ouviu um dirigente do Huachipato sob a condição de anonimato. E a resposta foi: “Assinamos os contratos no fim de semana”.


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No Peixe, porém, há mais cautela. O clube admite o fim iminente das tratativas, mas vê “detalhes pendentes”. A expectativa é de um desfecho nos próximos dias.

Na última sexta-feira, o presidente Orlando Rollo falou sobre o caso.

“Chegamos a trocar minutas, mas clube chileno, por meio de seu advogado, fez novas exigências que não estão cobertas pelo que foi aprovado no Conselho. Mundo do futebol é dinâmico. Quando chegou a nova minuta, voltamos a negociar e tentamos acordo com que foi negociado anteriormente. Houve avanço nos últimos dias e faltam questões burocráticas”, disse Rollo.

“Tem trâmite burocrático no Estatuto sobre aprovação do Conselho no período eleitoral. Trâmite é tão demorado que Cruzeiro desistiu do Copete, por exemplo. Futebol é mutável, muitas coisas acontecem em horas. Houve retrocesso com o Huachipato, fizeram exigências e tentamos o melhor para clubes e atleta, considerando a aprovação do Conselho”, completou.

O Santos “devolveria” 50% dos direitos econômicos ao Huachipato. O Alvinegro do ex-presidente José Carlos Peres combinou de pagar 3,55 milhões de dólares (R$ 20 milhões) em 2019 e não transferiu um real sequer. Soteldo ficaria na Vila Belmiro até os chilenos negociarem o meia-atacante.

Com o “sim” santista, o Huachipato retiraria da Fifa uma cobrança de 7,2 milhões de dólares (R$ 40 mi) diante do calote do clube brasileiro. A equipe ainda pagaria 200 mil dólares (R$ 1,1 milhão) diretamente ao camisa 10 para quitar dívidas em luvas, premiação e direitos de imagem.

Por fim, o Santos ficaria com 10% do valor que exceder uma venda de Soteldo pelo Huachipato por no mínimo 8 milhões de dólares (R$ 45 mi). Essas condições foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo e são base do acerto atual com os chilenos.

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