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·13 de maio de 2022

Após seis meses preso, Miccoli poderá cumprir sua pena por extorsão em liberdade condicional

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Depois de seis meses encarcerado, o ex-atacante Fabrizio Miccoli deixou a prisão na Itália. O antigo ídolo do Palermo foi condenado por “extorsão agravada por métodos mafiosos”, em pena confirmada inclusive mediante apelação na Suprema Corte. A punição total em regime fechado era de três anos e três meses, mas a justiça concedeu uma alternativa e o veterano de 42 anos poderá cumprir o restante do período em liberdade condicional.

A primeira acusação contra Miccoli veio à tona em junho de 2013, quando o atacante trocava o Palermo pelo Lecce. A promotoria pública na Sicília iniciou investigações sobre um caso de extorsão envolvendo o atleta. A pedido de um amigo, que era fisioterapeuta do Palermo, Miccoli acionou o filho de um mafioso siciliano. O criminoso ganhou uma comissão para extorquir o dono de uma casa noturna, sobre um dinheiro devido ao fisioterapeuta. Entre as provas estavam ligações grampeadas do jogador.


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A primeira sentença foi determinada em 2017. Miccoli recorreu e perdeu na segunda instância em janeiro de 2020. Já em novembro de 2021, a apelação também foi rejeitada pela Suprema Corte. O atacante, então, se apresentou às autoridades e foi levado para uma prisão localizada no Vêneto. Desde então, permanecia detido, embora seus advogados buscassem uma maneira alternativa de cumprir a pena. Foi o que conseguiu nesta sexta.

Miccoli permanecerá em liberdade condicional. O ex-jogador precisará seguir determinadas regras, como não estar na rua depois da meia-noite e não se encontrar com outros infratores. Ele permanecerá na cidade de Salento, onde nasceu, na região da Apúlia. Por lá, o veterano desenvolve um trabalho de formação de jogadores em uma equipe de base que fundou em 2012.

Miccoli passou por diversos clubes da Serie A, incluindo Juventus e Fiorentina, além de ter defendido também o Benfica. Seu ápice aconteceu no Palermo, onde permaneceu por seis temporadas na primeira divisão. Na época em que defendia a Juve, acumulou convocações à seleção italiana. Depois do início das investigações, ele ainda passou pelo Lecce (seu time de infância) e pelo Birkirkara, no Campeonato Maltês. O veterano pendurou as chuteiras em 2015 e, desde então, trabalhava como treinador em categorias de base.

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