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·20 de janeiro de 2021

Após problemas de adaptação, Jael encerra vínculo no Japão

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Depois de ficar os últimos dois anos no futebol japonês onde defendeu FC Tokyo e Matsumoto Yamaga (por empréstimo), o atacante Jael chegou a um acordo para encerrar antecipadamente seu contrato com o clube da capital nipônica. Originalmente, o acordo ia até o início de 2022, mais precisamente no dia 1° de janeiro.


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Em entrevista dada ao portal ‘ge’, o avante de 32 anos de idade falou abertamente que tem a intenção de conversar com o Grêmio para saber se há o desejo do clube gaúcho para dar sequência a sua passagem entre 2017 e 2019 onde fez 64 partidas, marcou 14 gols e deu 14 assistências.

Entretanto, ele também acrescentou que está aberto a ouvir outras propostas dentro do Brasil no caso da equipe onde ele foi campeão da Libertadores e da Recopa não ter interesse em contratá-lo. Isso porque, na sua visão, atuar fora do país já não é mais um de seus desejos:

“Vou ser sincero. Logicamente pelo carinho, respeito, identificação que criamos… (Grêmio) vai ser (prioridade), mas não sei se vai ter alguma coisa. Minha prioridade é o clube que for o melhor emprego. Lógico que o Grêmio é prioridade, mas vou para o clube que me der oportunidade. Pelo carinho e respeito, se vier alguma coisa, vamos conversar, mas até o momento não tem nada. Até pelos clubes estarem disputando ainda coisas importantes.”

“Não saio mais do Brasil agora. Vou trabalhar forte em qual clube for, vou ficar pelo Brasil. Já deu de para ir para fora, quatro vezes. Já vivi as experiências que tinha que viver. Agora vou aproveitar mais a família, as filhas pequenas”, acrescentou o centroavante.

Para justificar o término antecipado do contrato com o FC Tokyo, Jael entende que os problemas físico acumulados desde que chegou ao Japão além de não se adaptar a cultura local acabaram pesando para sua decisão:

“Passei dois anos lá, foram dois anos complicados pela cultura, pela forma do tratamento. Tive muitas lesões, acabou que não conseguiam me curar, pela forma de tratamento. Paguei um fisio para ir para lá me tratar. Esse ano não tinha como levar o fisioterapeuta pela pandemia. Estava cansado também de tudo, resolvi voltar e rescindir. Fiz um acerto e foi uma situação que foi boa para todos.”

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