Gazeta Esportiva.com
·06 de setembro de 2022
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O Brasil enfrentou a África do Sul nesta segunda-feira em segundo amistoso preparatório para a Copa do Mundo de 2023. Com gols de Adriana, Debinha (2), Duda, Bia Zaneratto e Kathellen, a Seleção goleou as africanas por 6 a 0. Maior artilheira da “era Pia”, com 27 gols marcados, Debinha comemorou o momento que vive com a camisa nacional e o resultado positivo.
“Eu fico muito feliz, especialmente com a confiança que a Pia sempre vem me dando, com as oportunidades. Acho que isso é fundamental para a gente ali dentro. Fico muito feliz de nesses últimos anos estar jogando e, claro, desempenhando um bom papel, fazendo gols, que como atacante é nosso dever”, afirmou.
“A equipe está de parabéns. É muito importante para a gente sair daqui com o placar elástico e, claro que o gostinho da vitória é sempre bom ter e que a gente possa dar sequência na preparação para o Mundial”, completou a atacante do North Carolina Courage.
Outra a anotar gol pelo Brasil na tarde desta segunda foi Kathellen. Após 22 jogos, este foi o primeiro tento da zagueira do Real Madrid com a camisa da Seleção. A atleta festejou muito o feito, mas frisou a importância em não sofrer gols.
“É maravilhoso, né? Veio no momento certo. Depois de um período fora, ainda mais nesta nova fase, em um novo clube. Veio em um momento perfeito”, disse.
“É muito importante para a gente, sair daqui sem sofrer gols, e fazer também na frente. É uma preparação para a Copa do Mundo, esse é o foco. No primeiro jogo, a gente teve muito o que corrigir, mas hoje conseguimos fazer um amplo placar. Foi maravilhoso”, concluiu a zagueira.
Por fim, a dupla de zaga de Kathellen também se destacou na vitória sobre as africanas. Rafaelle, defensora do Arsenal, atuou em nova função tática e contribuiu para o resultado.
“Estamos testando uma nova formação na saída de jogo, com três ali atrás. É muito bom ter essa variação. Estamos no caminho para a Copa e euu quero estar ajudando o time. É uma coisa nova, eu preciso de mais tempo. Mas com mais tempo eu conseguirei ajudar a gente nessa posição também”, disse Rafaelle.
“A gente conseguiu impor nosso ritmo nos dois tempos, principalmente no segundo. O que mudou foi a nossa postura dentro de campo. Depois de uma viagem longa, a gente estava mais descansada, mais preparada e soube aproveitar mais as oportunidades. Assim, foram muito importantes esses dois jogos, contra uma equipe muito forte, que foi campeã da África. Provavelmente enfrentaremos uma seleção africana na Copa. Foram bons testes, o grupo foi muito bem, finalizou.
A Copa do Mundo feminina acontece entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023. Ele então terá um novo formato, com 32 seleções nacionais. Em nove edições da competição já realizadas, no entanto, o Brasil nunca conquistou o título.