Após boas campanhas europeias, a cereja do bolo: o Club Brugge está classificado às oitavas de final da Champions League | OneFootball

Após boas campanhas europeias, a cereja do bolo: o Club Brugge está classificado às oitavas de final da Champions League | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Trivela

Trivela

·12 de outubro de 2022

Após boas campanhas europeias, a cereja do bolo: o Club Brugge está classificado às oitavas de final da Champions League

Imagem do artigo:Após boas campanhas europeias, a cereja do bolo: o Club Brugge está classificado às oitavas de final da Champions League

Finalista da Copa da Uefa e da Copa dos Campeões da Europa, o Club Brugge está pela primeira vez no mata-mata da Champions League, em sua era moderna, após segurar o empate por 0 a 0 com o Atlético de Madrid nesta quarta-feira no Wanda Metropolitano. E isso com duas rodadas de antecedência porque antes havia imposto a sua qualidade ao derrotar todos os seus colegas de grupo no primeiro turno.

Ao fim das três primeiras rodadas, o Brugge era a grande surpresa. Estava com 100% de aproveitamento, à frente de clubes de centros mais ricos, como Atlético de Madrid, um habitué das fases agudas da Champions League, Porto e Bayer Leverkusen. Com toda sua história, o desafio de encarar a fase de grupos saindo de uma liga com as receitas da Bélgica é enorme, e mais uma vez o Brugge o encarou com maestria.


Vídeos OneFootball


Porque mesmo em participações anteriores que agora são relativamente mais modestas – e esta é sua quinta seguida – havia conseguido fazer barulho, arrancando resultados contra o próprio Atleti, Borussia Dortmund, Real Madrid, Lazio, RB Leipzig e Paris Saint-Germain. Três vezes nessa sequência passou à Liga Europa como terceiro colocado. Obviamente, a cereja no bolo foi conseguir a classificação antecipada, com 10 pontos e duas rodadas de antecedência.

O Atlético de Madrid pelo menos deu uma resposta aos questionamentos sobre o seu fraco começo de temporada porque fez um bom jogo e criou mais oportunidades do que costuma criar, muitas vezes parando em uma partida iluminada de Simon Mignolet, que até fez uma grande defesa meio sem querer com o rosto nos minutos finais. Parou em quatro pontos em quatro jogos, com Bayer Leverkusen e Porto (empatados em três antes de se enfrentarem ainda nesta quarta-feira) pela frente.

O Club Brugge começou a partida mostrando por que ganhou de todo mundo. Muito perigoso em ataques rápidas pelos lados, com Andreas Skov Olsen encontrando espaço pela direita. Ele acionou Kamal Sowah, para um chute de perna esquerda muito perigoso no outro canto, e depois cruzou rasteiro para Jutglá chegar batendo de chapa, perto do ângulo. Mas o Atlético de Madrid estava determinado a mostrar mais e começou a tomar as rédeas.

Parecia que o gol era questão de tempo. Após roubada de Lemar, Griezmann driblou Brandon Mechele e bateu rasteiro de perna esquerda, para boa defesa de Mignolet. Reinildo depois deixou com Lemar, para um chute rasteiro, perto da trave, e Saúl chegou a botar a bola nas redes, mas Ángel Correa estava impedido no começo da jogada.

Logo em seguida, Griezmann deu uma forte cabeçada, que Mingolet espalmou por cima do travessão, e depois recebeu um longo lançamento dentro da área e deixou pingar antes de girar batendo de primeira, para fora. Aos 37 minutos, o Club Brugge achou que havia recebido uma chance de ouro de abrir o placar, quando o árbitro Danny Makkelie marcou pênalti de Nahuel Molina por uma rasteira em Tajon Buchanan dentro da área.

No entanto, depois de checar o monitor, o apitador percebeu que Buchanan havia dado um pisão em Molina antes de receber a falta e até deu cartão amarelo para o defensor do Brugge. No começo do segundo tempo, outro gol anulado para o Atlético de Madrid por impedimento de Correa, que pegou rebote de Mignolet, e o tempo passava sem que os colchoneros, fazendo um bom jogo, encontrassem o caminho.

Simeone mexeu, aos 15 minutos, com as entradas de Carrasco, Morata e Rodrigo de Paul nas vagas de Correa, Lemar e Koke, respectivamente. O Atleti continuou tentando, mas demorou para realmente exercer pressão sustentada e encurralar o Brugge. As principais chances saíram perto dos acréscimos, em cobranças de escanteio consecutivas e bolas cruzadas na área.

Em uma delas, Morata dominou de costas, na boca do gol, e girou enchendo o pé. Carimbou o rosto de Mignolet. No minuto seguinte, foi Matheus Cunha quem teve a sobra, pela direita. Tentou tocar por baixo, Mignolet saiu e defendeu com as pernas porque não era o dia do Atlético de Madrid. Era o dia do Club Brugge.

.

.


Standings provided by Sofascore

Saiba mais sobre o veículo