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·28 de agosto de 2025

Antiga dona da Arena do Grêmio é alvo da Polícia Federal; entenda

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Uma importante notícia do mundo empresarial se confirmou. Nesta quinta-feira (28), a Polícia Federal realizou busca e apreensão na sede da REAG Investimentos, colocando a gestora independente como uma das suspeitas em um esquema que envolveria lavagem de dinheiro com a participação de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), uma das maiores facções criminosas do Brasil.

Além de outras empresas, a REAG foi alvo de visita de agentes da Polícia Federal em sua sede, na zona oeste de São Paulo. Cerca de 40 fundos de investimentos são considerados suspeitos de serem utilizados pelo PCC. Ao todo, a operação mobilizou 1.400 agentes, em 8 estados brasileiros.


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Esta operação, considerada a maior da história segundo a Receita Federal, investiga a participação do PCC e busca desmontar o esquema de infiltração do crime organizado no setor de combustíveis e em instituições financeiras.

REAG era antiga dona de parte da dívida da Arena do Grêmio

A REAG Investimentos se tornou conhecida do torcedor do Grêmio por conta do imbróglio envolvendo a Arena nos últimos anos. O Fundo, ainda em 2023, havia comprado 2/3 da dívida da construção do estádio, adquirindo as dívidas junto aos bancos Santander e Banco do Brasil. Na ocasião, o fundo adquiriu um crédito de cerca de R$ 150 milhões através da Revee.

O Grêmio, por sua vez, pagou R$ 20 milhões para adquirir o terço restante da dívida junto ao Banrisul. Em julho deste ano, o empresário Marcelo Marques comprou os 2/3 da dívida que estavam sob posse da Revee / REAG, e fez a doação do estádio ao clube. O investimento feito foi de aproximadamente R$ 145 milhões.

De acordo com os balanços financeiros da REAG, o fundo teve um lucro de R$ 2.9 milhões no 1º trimestre de 2024. No geral, o fundo está se destacando com grande crescimento recente.

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