AVANTE MEU TRICOLOR
·22 de junho de 2025
Antes excelente vendedor, São Paulo vê redução de valores para negociação de jóias de Cotia

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·22 de junho de 2025
Valores que giram em negociações de joias da base estão inferiores a de clubes como Flamengo e Palmeiras (foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/Saopaulofc.net)
Durante décadas, o São Paulo foi visto como o clube que melhor negociava seus jogadores. E com razão. Exemplos não faltam. Em 1998, o Tricolor negociou Denilson para o Betis por US$ 32 milhões, que na época foi a maior venda feita por um clube brasileiro. Quinze anos depois, Lucas Moura seguiu para o PSG, movimentação que rendeu 40 milhões de euros para o São Paulo.
Mas o time do Morumbi não ostenta mais essa excelência em transações, e tem aceitado negociar suas jóias de Cotia por valores menores se analisarmos o mercado da bola.
Matheus Alves está prestes a ser transferido para o CSKA. A negociação gira em torno de 7 milhões de euros. Quem também pode deixar o São Paulo nesta janela é Lucas Ferreira, alvo do Krasnoda, que estuda desembolsar 8 milhões de euros.
Recentemente, o São Paulo topou receber 5 milhões de euros para desfazer o lateral-direito Angelo, joia do time sub-17 e que sequer atuou no profissional. No começo da temporada, o clube vendeu William Gomes para o Porto por 10 milhões.
A soma desses quatro valores, 30 milhões de euros (Alves, Lucas Ferreira, Angelo e William Gomes), fica abaixo da negociação do zagueiro Vitor Reis, vendido pelo Palmeiras para o Manchester City por 35 milhões. As cifras da venda do atacante Estevão para o Chelsea chegam a 61,5 milhões de euros.
Para se ter uma ideia de como as negociações do São Paulo já não chamam a atenção de forma positiva, o Flamengo vendeu o limitado meia Reinier para o Real Madrid por 30 milhões de euros, em 2020. Já no ano passado, o Wolverhampton pagou 18 milhões de euros pelo volante João Gomes, ex-clube rubro-negro.
A dívida enorme que o São Paulo contraiu (superior a R$ 1 bilhão) faz a diretoria avaliar -e aceitar- propostas que, em tempos anteriores, nem abriria conversa. Paralelamente, clubes interessados nos atletas do São Paulo sabem da situação financeira negativa do Tricolor e oferecem valores menores cientes da necessidade de entrada urgente de recursos no clube.
O presidente do São Paulo, Julio Casares, revelou em maio a necessidade de negociar algum atleta para levantar recursos imediatos e possibilitar fluxo de caixa.
“O São Paulo precisa vender como regra. Se vai ser A, B ou C, depende. Depende muito de mercado, de preço, de oferta”, disse Casares.
A situação ruim nas finanças tem feito o São Paulo focar em atletas “bons e baratos”. A mais recente contratação, o atacante Dinenno chegou ao Morumbi com acordo até o fim do ano e sem a necessidade de compra dos direitos (ele estava livre no mercado após romper vínculo com o Cruzeiro.
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