Antes de visitar o Benfica, antigo capitão do Estoril revela: “Sinto que…” | OneFootball

Na próxima segunda-feira, 23 de dezembro, está agendado o Benfica – Estoril, no Estádio da Luz, partida a contar para a 15.ª jornada da Liga Portugal Betclic. A formação de Ian Cathro chega ao reduto das águias na 12.ª posição da tabela classificativa e depois de uma derrota caseira na receção ao Casa Pia, por 2-1. A época da equipa da linha tem sido muito contestada pelos adeptos e a pressão acresce numa altura em que estão prestes a entrar em campo com a formação de Bruno Lage, algo que foi analisado por Joãozinho

Em entrevista ao Jornal Record, Joãozinho, antigo jogador e capitão do Estoril, aceitou falar do atual momento que os canarinhos atravessam, sob as ordens do timoneiro escocês. O antigo futebolista, que conta com 115 encontros pelo Estoril, entre 2020 e 2023, defende que a equipa amarela tem realizado uma temporada muito inconsistente, com momentos altos e baixos.

O antigo capitão estorilista adiantou que a equipa esteve muito bem no empate como Braga (2-2), mas sente que o conjunto de Ian Cathro não está inteiramente coeso. “O jogo em Braga foi talvez um dos mais conseguidos do Estoril dos últimos tempos. Não sinto uma equipa tão coesa como em anos anteriores. No ano passado, com o mister Vasco Seabra, tinha um futebol mais vistoso e fez uma excelente campanha até na Taça da Liga. Este ano vejo uma equipa com muita alternância de resultados e exibições”, apontou o jogador de 35 anos antes do duelo da equipa com o Benfica.

O atual lateral esquerdo do Oriental, emblema que milita na 1ª divisão da AF de Lisboa também abordou a contestação da massa associativa do Estoril para com o trabalho realizado pelo timoneiro: “Pela ligação que tenho ao clube as conversas que tenho com muitos adeptos, sinto que a insatisfação com a equipa técnica não ajuda a equipa a estar tranquila”, começou por observar. Apontando de seguida, que o mal estar entre adeptos e Ian Cathro pode ser um dos fatores do mau momento dos canarinhos. “Aí também pode estar um pouco da inconstância em termos de resultados”, lamentou Joãozinho.