Andressinha destaca reação do Brasil contra a Holanda: 'Importante ter essa capacidade' | OneFootball

A Seleção Brasileira esteve atrás da Holanda no placar por duas vezes neste sábado, buscou a virada e terminou com um empate por 3 a 3. Apesar de a vitória escapar, as atletas fizeram jus ao apelido Guerreiras do Brasil e não desistiram em nenhum momento do jogo. Para Andressinha, a equipe precisa manter esse espírito e capacidade de reação nos próximos desafios para ir longe na Olimpíada.

“Fizemos um bom jogo. Acho que todos estavam esperando por esse confronto, e a gente também. A Holanda é uma equipe muito forte, que vem se destacando nos últimos anos.. Tomamos um gol muito cedo, mas também reagimos duas vezes no placar. Nesse tipo de competição, é importante ter essa capacidade. Estamos bem orgulhosas do nosso desempenho”, elogiou, já pensando nos ajustes para os próximos desafios:

“Sempre há muitas coisas que queremos melhorar, talvez alguns gols pudessem ser evitados, mas temos muitos pontos positivos. As meninas que vieram do banco entraram muito bem, deram um gás novo na equipe, e acho que esse é o caminho”, avaliou.

O primeiro gol, sofrido logo aos dois minutos de jogo, não desestabilizou a equipe, que logo buscou o empate com gol de Debinha. Na segunda etapa, apenas três minutos após a cabeçada de Vivianne Miedema retomar a vantagem holandesa, Ludmila sofreu o pênalti convertido por Marta, igualando novamente o duelo. Em seguida, o Brasil chegou a virar a partida com Ludmila, mas tomou o empate em bela cobrança de falta de Dominique Janssen.

Mesmo sem vencer, a Seleção Feminina fez uma grande partida em Miyagi. A equipe chegou a ter 67% de posse de bola no primeiro tempo e teve mais volume de jogo durante toda a partida. No total, a Canarinho conseguiu oito finalizações dentro da área contra três da Holanda. Andressinha analisou o papel do setor em que atua na construção do ataque e também no posicionamento defensivo da equipe.

“A Pia sempre fala que devemos estar juntas, perto uma da outra, tanto defensiva quanto ofensivamente. A gente que joga no meio tem esse papel de estar envolvida no jogo, se comunicando, quando estamos com e sem a bola. Às vezes, estamos muito pressionadas, então temos que nos falar, identificar as jogadoras que estão em campo no momento. Se é a Ludmila, nós jogamos de uma forma; se é a Bia, de outra. Temos que ajudar a equipe a ler o jogo e, quanto mais nos envolvermos nisso, melhor será para a equipe girar a bola de um lado para o outro e manter cada vez mais a posse”, disse.

A Seleção deixa a cidade de Sendai e, neste domingo, treina às 19h30 (horário local) no Inage Seaside Park, em Tóquio. Na próxima terça-feira (27), as Guerreiras do Brasil encaram a Zâmbia, às 8h30 (horário de Brasília), pela última rodada do grupo F. Um empate garante a equipe nas quartas de final.