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·16 de maio de 2024

André Villas-Boas vai denunciar protocolo com os Super Dragões

Imagem do artigo:André Villas-Boas vai denunciar protocolo com os Super Dragões

Uma das primeiras decisões a adotar por André Villas-Boas, depois de assumir o comando da SAD do FC Porto a 28 de maio, será a denúncia do protocolo atual com a claque Super Dragões. Os termos da relação serão amplamente revistos num contrato posterior a definir, confirmou o zerozero já esta quinta-feira.

Tal como o Maisfutebol adiantou, os Super assinaram a 30 de setembro de 2023 dois acordos com o FC Porto, um com o clube e outro com a SAD. Ambos expiram a 30 de junho e serão denunciados até 31 de maio pela direção de Villas-Boas. Ou seja, um mês antes do seu final, tal como está contratualmente previsto.


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As informações recolhidas pelo novo elenco, agudizadas através da Operação Bilhete Dourado, tornam completamente inviável a continuação dos atuais termos de cooperação entre as partes. Apesar disso, o recém-empossado presidente do FC Porto reconhece a importância dos grupos organizados de adeptos e pretende contemplar uma nova ligação, radicalmente distinta da atual.

Importa referir que a segunda maior claque portista [Coletivo Ultras 95] não é abrangida nesta altura por qualquer protocolo formal com o clube.

«Tenho de encontrar os responsáveis...»

Ao longo da campanha para as eleições de 27 de abril, André Villas-Boas vincou sempre a necessidade de rever e analisar estes contratos. Os graves problemas identificados pela Justiça apenas vieram confirmar os piores receios do antigo treinador e obrigá-lo, assim, a adotar medidas que não desrespeitem e não secundarizem, acima de tudo, o sócio comum.

Os atuais protocolos entre o FC Porto e os Super Dragões podem ser lidos AQUI.

As palavras de André Villas-Boas ao longo dos últimos meses, no que diz respeito à bilhética e à relação com as claques, foram sempre contundentes. O dirigente prometeu vir a ser «implacável» com todos quantos tenham lesado o clube.

«Temos o estádio mais cheio, em termos de taxa de ocupação, mas menos dinheiro a entrar nos cofres do clube. Tenho de encontrar os responsáveis e as razões para esta perda», referiu numa das várias ações de campanha o presidente do FC Porto.

A Operação Bilhete Dourado, desencadeada no passado sábado, fez 13 arguidos e apreendeu quase 50 mil, euros e quatro mil bilhetes para jogos do FC Porto.

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