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·26 de março de 2025

André Villas-Boas: “A situação em novembro era de desespero, com salários em atraso”

Imagem do artigo:André Villas-Boas: “A situação em novembro era de desespero, com salários em atraso”

André Villas-Boas ambiciona «deixar um FC Porto muito melhor» do que aquele que encontrou ao assumir a presidência do clube e da SAD, em maio do ano anterior.

As medidas iniciais tomaram como prioridade a estabilização da situação financeira do FC Porto, a fim de solucionar vários problemas urgentes.


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«Em novembro, atingimos um estado de desespero total. Existiam salários em atraso em várias modalidades, no futebol e entre os funcionários. É necessário um contexto apropriado», comentou André Villas-Boas em entrevista ao O Jogo e ao Jornal de Notícias, ao ser questionado se os adeptos entenderiam a falta de sucesso desportivo devido à falta de liquidez.

«O FC Porto saldou quase 180 milhões de euros em dívidas. Era totalmente impensável num cenário anterior, com o devido respeito pela administração anterior. Neste momento, o FC Porto não deve nada a jogadores ou funcionários, os salários estão todos em dia, não deve a clubes, e recomprou parte dos direitos televisivos que estavam antecipados até 2028, com planos de recomprar mais dívidas associadas a esses direitos. É difícil para um associado imaginar isto», acrescentou.

O presidente do FC Porto admite, no entanto, que «caminha com um certo constrangimento, pois sinto uma vergonha pela situação desportiva e pela posição da equipa, que está em terceiro, mas há sócios que me apoiam devido ao restante trabalho que está a ser realizado». «O reconhecimento existe. O que está a ser feito não passa despercebido aos adeptos», frisou.

Com a divulgação dos resultados da auditoria forense à situação financeira do clube, «algo que planeei durante a campanha eleitoral», André Villas-Boas afirmou não ter a intenção de «ferir ou desmerecer o que foi realizado pelo presidente», Jorge Nuno Pinto da Costa. «Não penso que diminua a magnitude do que ele conseguiu no FC Porto, que ultrapassa os resultados da auditoria forense», acrescentou. Contudo, reconhece que «pode ter desiludido e encerrado as negociações sobre o naming do museu» do clube.

Em outro contexto, o presidente do FC Porto espera que o «PIP (Pedido de Informação Prévia) seja aprovado para que possa avançar com a compra do terreno para o Centro de Alto Rendimento», onde está planeado um novo pavilhão. «Com o passar do tempo, temos dialogado com a Câmara Municipal do Porto sobre as possibilidades de construir esse pavilhão no centro da cidade», afirmou.

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