Gazeta Esportiva.com
·15 de maio de 2024
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Na noite desta quarta-feira (15), o México viverá as emoções do seu mais tradicional clássico de futebol. Às 23h05 (horário de Brasília), o atual campeão América visita o Chivas, seu maior rival, em Guadalajara, pelo jogo de ida das semifinais da Liga MX. E o duelo terá um personagem brasileiro em destaque: o técnico André Jardine, campeão olímpico pela Seleção Brasileira em Tóquio 2020 e atual treinador do América.
Desde junho no clube da capital mexicana, o gaúcho de 44 anos ostenta um retrospecto respeitável, especialmente nos clássicos contra Chivas, Cruz Azul e Pumas pelo Campeonato Mexicano. Em 6 dérbis até aqui com Jardine no comando, o América tem 72% de aproveitamento, o que inclui uma goleada por 4 a 0 sobre o próprio Chivas no último torneio, que resultou em título para os americanistas, colocando fim a uma fila de 5 anos sem troféus.
“Os clássicos possuem uma motivação especial. O país realmente respira futebol e fica parado para assistir quando América e Chivas jogam. São os dois maiores campeões mexicanos, os clubes de maior torcida do país e ambos vivem bom momento”, comenta André Jardine. “O fato de ser um duelo em mata-mata adiciona um ingrediente extra para nós. Temos confiança para seguir a nossa proposta e fazer um grande jogo em Guadalajara agora para decidir sábado no Azteca, diante do nosso torcedor”, conclui o treinador.
Por ter terminado a primeira fase como líder, o América leva a vantagem de se classificar à final em caso de dois resultados iguais no confronto. O Chivas, que não conquista o título há 7 anos, chega ao duelo vivendo sua melhor fase na temporada, sem sofrer gols há 5 partidas e determinado a impedir que Jardine conquiste um feito que há 35 anos não ocorre no América: o bicampeonato mexicano. Outra atração à parte, aliás, poderá ser vista no banco de reservas, com um duelo entre Brasil e Argentina, já que o Chivas é treinado pelo argentino Fernando Gago.
“O Gago faz um trabalho muito interessante no Chivas, uma equipe que se defende muito bem e que tem jogadores extremamente perigosos na frente, como o Chicharito Hernández”, elogia Jardine. “O duelo Brasil e Argentina não é algo que me move neste caso. Respeito bastante o Fernando (Gago). O que me motiva é vencer o maior clássico do México e dar mais um passo por esse bicampeonato. Estamos preparados”, afirma o treinador.