MundoBola Flamengo
·13 de dezembro de 2024
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Cristiano Oliveira, analista e scouting, publicou um vídeo comparando os discursos de Marcos Braz e José Boto sobre Enzo Fernández. O argentino foi para Portugal com Boto no comando do futebol do clube, e a revenda foi por valor astronômico.
Ele publica uma entrevista de Braz, quando ele explicou o motivo para não investir em argentinos: "Por lei, você tem 15% de imposto para o atleta, mais 10% para o sindicato lá. Os sindicatos da Argentina são muito fortes. Qualquer jogador que se compre, você paga já paga 25% a mais. Segundo ponto, querem sempre pagamento à vista, porque o custo financeiro do dinheiro para eles é ainda mais caro que no Brasil. Então você paga o valor, mais 25% e tem que ser à vista".
Ele admite que o Fla quis Enzo Fernández: "A gente estava atrás do Enzo Fernández, monitorando há um tempo. Quando fomos ver, estava Milan e Benfica. A gente não tem problema nenhum com jogador sul-americano, é questão de mercado, de situações de momentos.
A visão de Boto é completamente diferente. O lusitano viu a valorização, que é muito maior do que o dinheiro a ser gasto aos sindicatos argentinos e o ativo se torna um investimento. O português afirma que se fosse diretor do Chelsea, demitiria todo o Departamento de Scouting por ter que pagar um valor muito maior pelo jogador que custou menos apenas seis meses antes.
"Eu se fosse presidente, diretor, do Chelsea, e alguém me propusesse comprar o Enzo Fernández por 120 milhões, quando seis meses atrás podia comprar pelo preço que o Benfica comprou, eu demitia todo o Scouting. O Benfica foi ótimo. Faz algum sentido pagar 120 milhões que um jogador, seis meses atrás, todo mundo conhecia, pagando 12 ou 15 milhões?", questiona.
Cristiano Oliveira destaca: "Mesmo atleta, processos diferentes. Marcos Braz e José Boto compartilham suas metodologias. O Flamengo perdeu Enzo Fernández; o Benfica, não".