Gazeta Esportiva.com
·22 de maio de 2022
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·22 de maio de 2022
Por Vinícius Baldin
Deixaram o Palmeiras voltar ao topo e agora os rivais que se cuidem. Depois de um início de Campeonato Brasileiro oscilante, com derrota na estreia e atuações abaixo da média – muito por causa da maratona de jogos logo após a conquista do Paulistão -, o time voltou a jogar da mesma forma que encantou no início da temporada e já está novamente entre os melhores. A vitória sobre o Juventude o colocou no G4 e desse grupo a tendência é não sair ou se distanciar muito no caso de alguma derrota.
Em Caxias do Sul, mesmo sem alguns de seus principais jogadores – o meia Raphael Veiga e o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez foram desfalques -, o Palmeiras foi dominante em campo e mostrou que tem repertório de jogadas e opções de jogadores em várias funções. O caso mais emblemático contra o Juventude foi o meia Gustavo Scarpa, o melhor em campo, que, além de perigoso nas bolas paradas, desempenhou muito bem as funções que seriam de Veiga.
Outro bom exemplo é o atacante Rony, que parece estar em todas as jogadas. Não desiste nunca de buscar a bola e tentar a conclusão, seja da maneira que for. Até de bicicleta, como tanto deseja e tem tentado nos últimos jogos.
Com tantas opções no elenco, o técnico português Abel Ferreira, apesar de suas constantes reclamações (justas) contra o calendário, ainda mais apertado por causa da Copa do Mundo no final do ano, consegue fôlego para a sequência da temporada. Ainda mais agora com o início das fases mais agudas da Copa Libertadores e da Copa do Brasil (oitavas de final).
O que o comandante alviverde tem feito é evitar a euforia por conta da volta da boa fase. Abel Ferreira sabe, e externou isso em Caxias do Sul, que o Brasileirão é como uma maratona, sendo importante somar pontos na medida do possível para chegar nas rodadas finais com chances reais de título.