Nosso Palestra
·25 de julho de 2024
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O Palmeiras havia encontrado a dupla perfeita pelo lado direito do campo. Dois jogadores diferentes na idade e na experiência, mas complementares no talento. Um tornozelo torcido tirou da torcida alguns bons jogos de futebol, que agora é sem bola. Veiga sem Estêvão é Buchecha sem Claudinho, é avião sem asa, é Palestra sem Itália.
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Ainda que o veterano seja experiente e que venha tendo atuações cada vez mais regulares, falta algo para ele em campo. Falta Estêvão, que sabia como buscá-lo, como juntar a ousadia de uma Cria com a cabeça fria de um meia rodado.
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Sem o desejo da criatividade do garoto fica difícil que Veiga consiga performar em nível “prime“, já que precisa se desdobrar em outras funções e, de certa forma, fica um tanto quanto mais limitado. Além disso, é substituído de forma precoce sem conseguir desenvolver nada pelo Palmeiras.
Nem mil auto-falantes vão poder falar por essa dupla que deu muito certo na equipe e que em breve estará de volta. Por enquanto, o camisa 23 é circo sem palhaço, namoro sem abraço e está louco para ver a sua Cria voltar.
Os substitutos podem ter tantas qualidades quanto, mas para que os atletas se entrosem dessa maneira é preciso de paciência, coisa que o Alviverde não terá nessa maratona de julho e agosto. Assim, com os dois, o Palmeiras é “só love, só love”. Sem a dupla, vê a solidão de um meia se tornar o pior castigo sem o atacante.
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