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·04 de outubro de 2023

Análise: eliminação para Fortaleza tem que ser estopim de reformulação no Corinthians

Imagem do artigo:Análise: eliminação para Fortaleza tem que ser estopim de reformulação no Corinthians

Por Iúri Medeiros

A eliminação do Corinthians para o Fortaleza, na volta da semifinal da Copa Sul-Americana, foi natural. Por mais que o clube paulista seja consideravelmente maior que o Tricolor de Aço, hoje, não dá para comparar os dois projetos esportivos. Dá para dizer até que estamos falando de gestões opostas e que o resultado no campo simboliza isso.


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A derrota para o Leão do Pici é dolorida, mas pode, enfim, servir de alerta para que uma reformulação aconteça no Timão. Não só de jogadores, que é necessária, como de oraganização administrativa em relação ao futebol do clube.

Está na hora do Corinthians dar espaço para pessoas competentes, que de fato possam ajudar a planejar a parte esportiva do Timão. E isso vale para os dois candidatos à presidência do Alvinegro: André Negão (situação) e Augusto Melo (oposição). Enquanto o Coringão for a equipe da amizade e da gratidão, dificilmente vai voltar a conquistar títulos e se firmar como protagonista no futebol brasileiro.

O Corinthians precisa de gente nova, disposta a fazer acontecer. Mais do que isso, precisa de pessoas competentes, capazes de gerir um clube de forma racional e coerente. O péssimo 2023 do Timão não é um acaso e sim o resultado de um ano terrivelmente planejado, admitido pelo próprio presidente Duilio Monteiro Alves.

O clube precisa aprender a encerrar ciclos e acabar com “vícios” que tomam conta da política do Parque São Jorge. Sem vaidade, coleguismo e preferências particulares. Com gestão, organização e entendimento de futebol.

Enquanto as coisas não mudarem efetivamente no Corinthians, o clube seguirá na segunda prateleira do futebol brasileiro. Mas do que isso, o Timão pode sim voltar a ser candidato ao que seria o segundo rebaixamento de sua história.

Salvem o Corinthians. Ou vai ser tarde demais.

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