Análise e melhores momentos do Dérbi – o que sobrou e o que faltou na final? | OneFootball

Corinthians não conseguiu sair do zero perante o maior rival em Itaquera; veja análise do Dérbi

Na noite da última quarta-feira (5), o Corinthians recebeu o Palmeiras em Itaquera pela primeira partida das finais do Campeonato Paulista de 2020. O jogo terminou empatado em 0x0. Veja uma análise do Timão e confira os melhores momentos do confronto decisivo.

Segurança defensiva

De fato, nos últimos jogos, Tiago Nunes parece ter resolvido o problema da zaga corinthiana, que antes tomava gol em praticamente todos os jogos. Danilo Avelar e Gil se acertaram, Carlos cobriu bem a esquerda e Gabriel virou o ‘cão-de-guarda’ que ajuda bastante a parte defensiva.

Dessa maneira, o Corinthians conseguiu matar as principais jogadas do Palmeiras já na intermediária, sem sofrer grandes sustos em sua área. Até mesmo as bolas paradas foram prontamente afastadas de cabeça, sem perigos para a meta defendida pelo goleiro Cássio.

Criação ofensiva

O que o Corinthians acertou na defesa, pecou no ataque. Com Éderson muito marcado, o time perdeu a alternativa de bater de longe. Praticamente não entrou na área adversária e pareceu muito ‘engessado’ para criar as jogadas. Pouca movimentação e passes previsíveis deram a tônica da partida.

Outro fator fez bastante falta para o time do Corinthians: a saída pelas pontas. A ausência de um jogador no setor que desse confiança a Tiago Nunes foi grave para o jogo. Com o meio campo congestionado, a opção pelos lados ficou praticamente nula, já que ninguém fazia a jogada de linha de fundo, principalmente com a queda técnica de Fagner no segundo tempo.

Poder de definição

O meia Ramiro teve em seus pés a ‘bola do jogo’, após grande lançamento de Luan. Porém, bateu muito mal no canto do goleiro. Sozinho na área e com tempo para pensar, desperdiçou o tipo de lance que não se erra em uma final. Vital acertou um belo chute de longe e esbarrou na ótima defesa de Weverton.

Veja os melhores momentos da partida:

Por: Gabriel Gonçalves