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·15 de abril de 2024

Análise: Corinthians compete contra Atlético-MG, mas esbarra em falta de criatividade

Imagem do artigo:Análise: Corinthians compete contra Atlético-MG, mas esbarra em falta de criatividade

Por Iúri Medeiros

O Corinthians competiu contra o Atlético-MG, time que deve brigar pelo título brasileiro e tem um dos melhores elencos do país. Mas o resultado e a atuação poderiam ter sido melhores se a equipe mostrasse maior criatividade no segundo tempo, com um a mais em campo.


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O Timão foi distribuído com a escalação esperada, e encarou um Atlético que, mesmo estando em início de trabalho de Gabriel Milito, já mostra uma identidade. O primeiro tempo foi truncado, disputado, e não teve um time superior, apesar do Galo ter dado as cartas da partida com seu vasto material humano.

Com a expulsão de Rodrigo Battaglia, nos acréscimos do primeiro tempo, o protagonismo “caiu no colo” do Corinthians. O time soube se comportar defensivamente e minimizar riscos contra um potente ataque, mas, com superioridade numérica em campo, teria que sair mais para jogo e encontrar soluções para tirar o zero do marcador.

O que se viu em Itaquera, porém, foi um Corinthians de passes previsíveis e, em algumas oportunidades, errados. Rodrigo Garro, responsável por dar o toque “diferente” na equipe, fez jogo discreto. Wesley, que muitas vezes funciona como desafogo para o time ganhar metros, não foi bem.

Mais uma vez, o Timão esbarrou em limitações para furar uma defesa postada no campo defensivo, como aconteceu no empate com o Racing-URU por 1 a 1. Em entrevista coletiva, o treinador admitiu que o time precisa desenvolver mais situações para gerar chances de gol nesse cenário.

Mais do que questões individuais, que são importantes, é importante ter em vista que o Corinthians precisa consolidar mecanismos para gerar espaços na defesa adversária. Ser mais veloz nas ações com bola, sair do pragmatismo, arriscar mais.

Ser equilibrado é importante, como António destacou em coletiva. Se defender bem é vital, e o Corinthians evoluiu nesse aspecto desde a chegada do treinador. Mas para dar o “passo a mais”, o Timão vai ter que saber lidar com esse cenário de propor jogo contra sistemas defensivos fechados.

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