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·25 de junho de 2024

Análise: Brasil sofre com campo menor e decisões de Dorival Júnior em estreia

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Marcelo Baseggio

O Brasil não teve a estreia que esperava na Copa América, nesta segunda-feira. Enfrentando a Costa Rica, o time comandado por Dorival Júnior teve de se conformar com o empate sem gols no SoFi Stadium, em Inglewood, região metropolitana de Los Angeles, sofrendo com as dimensões menores do gramado e também com algumas decisões do treinador à beira do campo.


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Os campos da Copa América têm 100m de comprimento e 64m de largura, dimensões menores que o padrão estabelecido pela FIFA em Copas do Mundo: 105m x 68m. Por isso, a Seleção Brasileira teve que se esforçar ainda mais para encontrar espaços na defesa da Costa Rica, que muitas vezes tinha todos os seus 11 jogadores atrás da linha do meio-campo.

Mesmo com a retranca costarriquenha, o Brasil conseguiu criar inúmeras oportunidades de gol, mas não estava em um de seus melhores dias no que diz respeito à finalização. Ora tirando tinta da trave, ora carimbando o poste, o time verde e amarelo ficou com o grito de gol entalado na garganta algumas vezes.

De fato, o volume de jogo do Brasil não preocupa para o restante da competição. O time verde e amarelo teve 74% de posse de bola, finalizou 19 vezes, contra apenas duas da Costa Rica, além de ter forçado quatro grandes defesas do goleiro Sequeira, enquanto Alisson não trabalhou.

Já as decisões do técnico Dorival Júnior npreocupam. Nesta segunda-feira, suas escolhas deixaram boa parte da torcida com uma “pulga atrás da orelha”, já que algumas substituições realizadas foram bastante questionáveis e outras um tanto quanto tardias.

Sacar Vinícius Júnior para a entrada de Endrick foi uma surpresa. A maioria imaginava que o jovem atacante e a estrela do Real Madrid atuariam juntos nos minutos finais em busca do gol da vitória, mas Dorival Júnior preferiu sacar o atual campeão da Liga dos Campeões, que, de fato, não fez um grande jogo nesta segunda-feira.

Outra decisão questionável foi tirar um volante (João Gomes) para a entrada de um atacante (Gabriel Martinelli) faltando poucos minutos para o apito final. Diante de um adversário que praticamente não atacava, Dorival Júnior poderia ter tornado o time mais ofensivo bem antes, tendo mais tempo para ir atrás do gol da vitória.

É claro que há o peso da estreia, a ansiedade de um grupo que conta com muitos atletas que nunca disputaram uma competição oficial pela Seleção Brasileira, mas contra um rival consideravelmente inferior tecnicamente, o triunfo nesta segunda-feira era tratado quase como obrigação. Não veio.

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