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·17 de junho de 2025

Ana Paula Oliveira frisa valências do futebol feminino: ‘Transformação’

Imagem do artigo:Ana Paula Oliveira frisa valências do futebol feminino: ‘Transformação’

Ana Paula Oliveira, ex-integrante de equipe de arbitragem e também jornalista, ressaltou as principais características do futebol feminino. Em entrevista ao programa “Terrabolistas”, do portal “Terra”, a comunicadora explicou as valências da modalidade

“O futebol feminino, até por sermos mulheres, vamos falar assim, esse olhar da mãe, da tia, da irmã, é um lugar que acolhe muito mais crianças e famílias. Nós não vemos tanta incidência, não vou dizer que não ocorra, de violência são pífias comparada aos incidentes que acontecem no masculino”, explicou Ana Paula.


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“Então, é um produto interessante. Eu voltei para a comunicação, quero ficar ainda muito tempo, mas eu gostaria muito de comandar e conduzir um time feminino na parte de gestão mesmo. Porque eu acredito que o futebol feminino ele vai além das quatro linhas, ele é um agente transformador e social”, complementou a ex-membro de equipe de arbitragem.

Futebol feminino como ferramenta social

Posteriormente, ela também indicou que a ascensão das mulheres representa uma modificação em um cenário tradicional, em que os homens eram os protagonistas. A profissional de comunicação aponta também até uma alteração na maneira em que se aplica a administração no futebol feminino.

“Não que o masculino não seja, mas extraordinário em um país que a maioria da nossa população é mulher e que mais de 70% comandam as suas casas. Eu sou de uma família que o provedor não era o homem, era uma mulher. Então, nós somos uma construção de mulheres provedores. É uma mudança de mentalidade, de cultura”, justificou a jornalista.

“É bom ter SAFs como essa do Bahia, a do Corinthians com a gestão que está fazendo. Nós vemos o São Paulo, que até então tinha o time feminino por obrigatoriedade, agora não. Passou a abraçar a filosofia, querer cuidar das meninas, abraçou a ideia de ter zelo com a base. Tal situação não ocorria três anos atrás. A Aline conhece lá muito bem, se fosse fazer uma entrevista com as meninas do São Paulo a três, quatros anos atrás, nós iríamos nos surpreender com as queixas. Hoje isso diminuiu, então, vemos que até a forma de gerir tá sendo mudada e que bom”, acrescentou Ana Paula.

Por fim, ela tratou de desmentir a ideia de que o esporte praticado pelos homens e pelas mulheres é adversário.

“O futebol feminino não é concorrente do masculino, são ambos produtos. Eu não vou dizer que são produtos diferentes, mas eu entendo que sim, porque é futebol. A essência é a mesma, mas a forma de jogar é outra. O público que frequenta o futebol feminino é diferente do masculino.

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