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·04 de fevereiro de 2023

Al-Hilal avança e é o provável carrasco do Flamengo

Imagem do artigo:Al-Hilal avança e é o provável carrasco do Flamengo

Deu Al-Hilal e a saga do Flamengo no Marrocos não terá mil e uma noites, mas representará provavelmente um pesadelo para a diretoria do clube, que criou cobra para mordê-la. O réptil tem nome: Vitor Pereira, figura insignificante, sem bagagem para dirigir o Rubro-Negro, e que iniciará a trajetória de sua brevíssima passagem pela Gávea na terça-feira próxima, quando o time carioca estréia no torneio diante do Al Hilal, que está muito longe de ser um fenômeno, mas que poderá vencer os cariocas com algum esforço.

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Al -Hilal enfrentará o Flamengo após passar pelo Wydad no Mundial. Mas não será surpresa se sair vencedor do duelo  – Fadel Senna / AFP via Getty Images


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O Flamengo, neste Mundial, é um concorrente sem treinador, carisma e futebol. Cumpre mera formalidade. Lugar ótimo para turismo é Paris. O problema é que as conseqüências da eliminação serão catastróficas, com reflexo nas demais competições, tal a carência de motivação geral. Não há nada que justifique esse cidadão no Flamengo. SE vocês não notaram, a TV do Marrocos também não: ninguém registrou a presença dele no estádio de Tanger. O óbvio: trata-se de criatura desconhecida.

E ao contrário do que propagava a TV, os acréscimos e a prorrogação do combate entre Wydad Casablanca e Al Hilal não cansou o adversário do Flamengo, mas ampliou a capacidade do vencedor sob o aspecto físico, pois o esquadrão brasileiro nunca esteve tão sem ritmo, como exibiu a magra e ridícula vitória de 1 a 0 sobre o Boavista.

Hilal superior

Havia uma diferença básica entre o Wydad e o Hilal. O time vermelho, que é o atual campeão da África, jogava entusiasmado com a torcida, fanática – 43.891 pagantes – como se viu, e a própria participação do Marrocos na Copa do Qatar, quando foi o quarto colocado. Não tem muito repertório, além da aproximação intensa com a área do rival, tarefa que realizou basicamente pela imposição do momento. E a equipe azul, conhecida no cenário asiático, e por suas freqüentes presenças em torneios internacionais, era superior tecnicamente, mas mantinha cautela excessiva, pela pressão que sofria e pela crença em contra-ataques eficientes, que não pôs em prática pelas circunstâncias.

O Al Hilal percebeu que estava muito assustado, e regressou do intervalo tentando empurrar o adversário, mas levou um gol aos seis minutos, e só conseguiu retomar a prática a partir dos 20 minutos da etapa derradeira, quando começou a desperdiçar oportunidades em sequência.

Empate no fim

E o Wydad conseguiur segurar o resultado até os quase intermináveis acréscimos, quando o árbitro Ivan Arcides Banton Cisneros, de El Salvador, assinalou pênalti a favor dos sauditas – Yahya Attiat-Allah pôs a mão na bola – e Mohammed Kanno, um dos destaques de sua seleção no Catar, empatou: 1 a 1. Yahya Jabrane xingou o juiz e ganhou o vermelho. E lá se foi o prélio para a prorrogação.

Logo no comecinho, Mohammed Kanno também foi expulso, e a vantagem de 11 a 10, dos azuis, acabou. O Al Hilal fez trocas, lançando estrangeiros, a passou a ter a bola, enquanto os marroquinos adotaram os contra-ataques. A torcida já não cantava tanto. E em dado momento do segundo tempo, os times já pareciam mais preocupados em arrastar o duelo para os pênaltis, pois as oportunidades só surgiam ao acaso. O Sambou atravessou. E lá se foi a coisa para os pênaltis.

Nestes, Musab Al Juwayr fez o quinto, e decretou a derrota do clube local. Al Hilal 5 a 3 Wydad Casablanca. Ser eliminado pelos sauditas será a vergonha suprema para Vitor Pereira. Ou não. Ele vai embora. E a torcida paga o pato.

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