Central do Timão
·14 de janeiro de 2025
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Na última semana, o Corinthians foi excluído do Movimento de Clubes Formadores e gerou polêmica nos bastidores das categorias de base, após um garoto de 14 anos deixar o Palmeiras para se transferir ao Timão. Nesta terça-feira, 14, o empresário Manoel Barboza, responsável pela gestão de carreira do jovem atleta, se manifestou sobre o caso e fez acusações contra João Paulo Sampaio, diretor das categorias de base do Palmeiras.
Em sua versão sobre o caso, Manoel Barboza detalhou que foi ao CT do Palmeiras em fevereiro de 2024 para se apresentar a João Paulo Sampaio. Em abril, começaram a trocar mensagens para agendar uma reunião e alinhar a assinatura do contrato de formação do jovem, que poderia ser realizada a partir de 22 de dezembro, quando o atleta completou 14 anos. No entanto, o agente afirmou que desistiu de tentar contato após sete tentativas sem retorno. As últimas mensagens trocadas entre eles ocorreram em junho de 2024.
João Paulo Sampaio, diretor de base do Palmeiras. Foto: Reprodução/Palmeiras
“O João Paulo é presidente do conselho de ética do MCF. A maior ética que tem que ter é com a família do atleta, não é nem com o empresário. Ele não teve ética, aí quer falar de ética do Corinthians? Tenho uma lista aqui de jogadores que ele pegou em vários clubes, levou tudo com briga para o Palmeiras, manda ele se explicar sobre ela”, disse Manoel Barboza ao GE.
O agente revelou que o Corinthians havia captado o menino em abril de 2021 em uma escolinha de Caldas Novas, no interior de Goiás, e o havia federado. Em 2022, o jovem se transferiu para o Palmeiras. Manoel também afirmou que várias grandes empresas de agenciamento procuraram o jogador quando ele estava prestes a completar 14 anos.
“Teve muita gente querendo fazer parceria, mas eu não tinha interesse. Queria saber o que o Palmeiras pensava, fazer o meu papel, mas ele jamais me respondeu”, disse.
Manoel Barboza também alegou que os pais do atleta enviaram uma mensagem por e-mail e WhatsApp para João Paulo Sampaio e Marcelo Francisco, coordenador da base do Palmeiras, informando que o jogador não continuaria no clube.
“A família é 100% espetacular. Veio uma empresa, veio outra, os pais passavam o meu contato e ninguém me procurava. Pedi para ela comunicar que não ia mais fazer parte do Palmeiras. Os dois (João e Marcelo) não responderam. Esse é o maior agravante de tudo, tocaram para frente, não falaram nada. No dia 27 (de dezembro), entrou outra empresa grande atrás do pai e da mãe “para mudar a vida deles”. A mãe respondeu que era para falar comigo. O que aconteceu? Ninguém me procurou também”, explicou.
O agente detalhou como o Corinthians entrou na história. O jogador ainda não assinou contrato com o Timão, e uma disputa nos bastidores do MCF continua, com o rival acusando o clube de aliciamento.
“O Palmeiras não respondeu o pai e a mãe, nem me procurou. Eu preciso trabalhar, fazer a minha parte, correr para outro lado. Fui até o Corinthians, tive uma reunião e expliquei toda a situação.”
Na denúncia feita no grupo de WhatsApp do Movimento de Clubes Formadores, o Palmeiras alegou ter enviado o contrato de formação aos responsáveis pelo atleta e que, dois dias depois, ele apareceu treinando no Corinthians. No entanto, Manoel Barboza afirmou à Central do Timão que isso não aconteceu e que os pais do menino não receberam nenhum contrato. O agente também esclareceu que o Corinthians estava ciente da situação e acredita que o jovem estava livre para se transferir, devido à falta de interesse do Palmeiras.
“Foram sete tentativas de conversas com o João Paulo, mas sempre havia uma desculpa para não me receber, a ideia era falar das tratativas de contrato de formação do atleta, já que ele faria 14 anos em dezembro”, disse o agente.
“Desde a primeira conversa com o Corinthians, foi passada toda a situação envolvendo o atleta: a falta de interesse do Palmeiras em seguir com o atleta e a falta de respeito com os pais que sequer tiveram um retorno quando enviaram mensagem por e-mail e WhatsApp”, continuou.
“A partir do momento que o clube não expressa interesse ao atleta, sem nenhum vínculo de contrato, culminando com o não desenvolvimento técnico, ele está livre. Aguardamos até onde foi possível, pois o atleta precisa jogar. O João Paulo disse que enviou o contrato de formação por e-mail, o que é mentira”, concluiu Manoel Barboza.
Enquanto o imbróglio persiste, o Corinthians enfrenta pressão nos bastidores para ser excluído da Copa Votorantim Sub-15, após protestos de 12 clubes. Em nota, o Timão negou ter aliciado o jogador e afirmou que não reconhece os motivos alegados pelo MCF, sendo surpreendido pela exclusão.
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