Gazeta Esportiva.com
·21 de setembro de 2024
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Os advogados das mulheres que acusam Mohamed Al Fayed de estupro e agressão sexual receberam “mais de 150 novas solicitações” de possíveis acusadores ou pessoas com provas contra o falecido magnata egípcio, informaram neste sábado.
Os advogados denunciaram, em uma coletiva de imprensa, “um quarto de século de agressões sexuais”.
Pelo menos 37 mulheres acusam Mohamed Al Fayed (pai do ex-namorado da Princesa Diana, Dodi, e ex-proprietário da icônica loja de departamentos britânica Harrods) que morreu no ano passado, aos 94 anos de idade, de agressão sexual. Pelo menos cinco delas alegam ter sido estupradas.
A equipe de advogados que representa as vítimas recebeu “mais de 150 novas solicitações” de informações desde que uma investigação da BBC foi transmitida na noite de quinta-feira.
São pedidos de “sobreviventes e pessoas que têm provas” sobre Al Fayed, disseram os advogados. O site da Harrods também disponibilizou um formulário para ser preenchido pelas vítimas.
Os advogados denunciaram na coletiva de imprensa um “sistema” de predação comparado ao de Jeffrey Epstein e Harvey Weinstein, nos EUA.
Um ex-funcionário do clube de futebol Fulham FC afirmou neste sábado que já haviam sido tomadas medidas para proteger as jogadoras de Al Fayed, proprietário do time entre 1997 e 2013.
“Li toda a imprensa ontem e, para ser honesto, isso não me surpreende”, disse à BBC Gaute Haugenes, que foi responsável pelo time feminino do Fulham entre 2001 e 2003.
“Sabíamos que ele gostava de garotas loiras. Portanto, estávamos atentos para garantir que essas situações não acontecessem. Protegemos nossas jogadoras”, acrescentou.