Ação de presidente do Palmeiras com o Vasco gera revolta e questionamentos internos; descubra o motivo! | OneFootball

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, está no centro de uma nova polêmica que agitou os bastidores do clube paulista. Segundo informações divulgadas pelo jornalista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, a mandatária alviverde emprestou um avião da sua empresa, Placar Linhas Aéreas, ao Vasco da Gama em três ocasiões neste ano, gerando questionamentos tanto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quanto do próprio conselho do Palmeiras.

As viagens ocorreram em julho, nos dias 7, 21 e 28, para os jogos do Campeonato Brasileiro em que o Vasco enfrentou Internacional, Atlético Mineiro e Grêmio, respectivamente. O empréstimo, que inicialmente parecia apenas um gesto de solidariedade, levantou suspeitas de possíveis irregularidades apontadas pela Anac, que teria alertado as partes envolvidas sobre os riscos de desrespeitar normas regulatórias.

Marido de Leila já teve interesse na SAF do Vasco

No entanto, não foi apenas a Anac que reagiu. Dentro do Palmeiras, opositores da gestão de Leila Pereira apontaram uma “proximidade preocupante” entre ela e o Vasco, destacando o fato de seu marido, José Roberto Lamacchia, também estar envolvido no negócio. O casal é dono da Crefisa e da FAM, empresas patrocinadoras do Palmeiras, e ambos já demonstraram interesse na aquisição da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vasco, o que gerou ainda mais especulações sobre um possível conflito de interesses.

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Diante da repercussão negativa, Leila Pereira se defendeu publicamente. Em contato com o blog de Lavieri, ela confirmou o empréstimo do avião, mas reforçou que o ato foi uma forma de ajudar, ressaltando que a aeronave já havia sido cedida a outros clubes e até ONGs, especialmente durante o período das enchentes no Rio Grande do Sul, onde o Grêmio também foi beneficiado.

A situação gerou um mal-estar no Palmeiras, com conselheiros questionando as intenções por trás do gesto e torcedores preocupados com o futuro do clube. A polêmica ainda está longe de ter um desfecho claro, mas o episódio levanta dúvidas sobre os limites das relações empresariais dentro do futebol brasileiro e até que ponto essas interações podem influenciar decisões esportivas.

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