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·05 de julho de 2024

ACABOU: Welington assina pré-acordo com time inglês e São Paulo aguarda contato pela liberação antecipada

Imagem do artigo:ACABOU: Welington assina pré-acordo com time inglês e São Paulo aguarda contato pela liberação antecipada

Cria de Cotia vai realizar o sonho de jogar na Premier League (Miguel Schincariol/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO


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@rafaelemilianoo

O AVANTE MEU TRICOLOR revelou no início da semana com exclusividade que a diretoria do São Paulo havia jogado a toalha nas negociações pela renovação de contrato com Welington, cujo vínculo vai até o final do ano.

Pois bem, a razão veio à tona nesta sexta-feira (5), com a informação de que o lateral-esquerdo chegou a um acordo com o Southampton, da Inglaterra.

Havia a disputa entre o clube da Premier League e o Torino, da Itália. O time do país da bota era até o favorito da diretoria tricolor, pois havia sinalizado que conversaria para tentar um acordo pela liberação antecipada do jogador.

Welington assinou por quatro anos com o Southampton. Ao AMT, fontes ligadas ao jogador apontam que o time inglês pretende oferecer ao São Paulo a manutenção de parte dos direitos federativos em troca da liberação na janela de transferência que se avizinha. Pode não ser o suficiente, visto que o Tricolor tem planos de arrecadar algum dinheiro.

Caso não se chegue a um acordo, o Tricolor vai manter Welington no plantel até o fim do ano.

Jogar no Velho Continente é um desejo antigo do lateral. Ele recebeu proposta do Brentford, também da Inglaterra, em 2023, mas acabou negociado com o CSKA, da Rússia. A saída, contudo, acabou vetada pelo fechamento da janela no país.

Um ponto definido nesta semana entre os cartolas foi a necessidade de se buscar um reforço para a posição, independente de Alex Sandro. O veterano, que ainda não se decidiu sobre retornar ao futebol brasileiro, viria obviamente para ser o titular. Mas desde o início do ano o São Paulo bateu o martelo sobre a necessidade de mais uma opção.

Existem nomes avaliados internamente, inclusive de atletas da América do Sul, que serão levados ao técnico Luís Zubeldía.

Welington tem vínculo com o Tricolor até o final do ano. E, mesmo com a intermediação do técnico Luís Zubeldía, a negociação, que parecia ter avançado, recuou após o diretor de futebol Carlos Belmonte tornar pública as dificuldades das tratativas e ser contestado publicamente pelo empresário Robson Ferreira.

Por questão editorial, oAMT não revela valores de salários de jogadores. Mas pode se dizer que o lateral exige a mesma valorização que colegas de base como Beraldo (antes da venda), Nestor, Diego Costa e Pablo Maia tiveram. Subiram o degrau, como se pode dizer.

Welington chegou a ter um acerto verbal com o Internacional, que tentou obter sua liberação antecipada, sem sucesso. Ofereceu uma troca pelo volante Gabriel, fora dos planos no Beira-Rio. Mas o jogador não empolgou o então técnico Thiago Carpini.

Vendo que o Tricolor não facilitaria sua saída e que era uma peça fundamental do elenco, Welington repensou muita coisa, conforme oAMT apurou. Evidente que o Inter pagará mais, mas o camisa 6 aceita uma proposta menor do São Paulo. Quer ter a mesma valorização de Pablo Maia e Nestor, crias de Cotia como ele que ganharam status de fundamental no plantel. Além de abocanhar uma porcentagem de seus direitos federativos, como os outros, para que ganhe mais em uma hipotética transferência futura.

O São Paulo chegou a prometer ao estafe do lateral que o venderia na janela do meio do ano para que ele não acertasse pré-contrato com ninguém. Além dos gaúchos, o Botafogo é outro interessado. Welington desmente que tenha qualquer tipo de acerto com o Colorado. E o empresário reafirma essa posição.

O São Paulo busca desde a saída de Caio Paulista para o rival Palmeiras, anunciada no final do ano passado, uma opção para a lateral-esquerda. Era uma promessa para Dorival Júnior e Thiago Carpini, antecessores do argentino, que não foi cumprida.

Nomes sondados e avaliados pelas duas comissões técnicas anteriores ou foram rejeitados, ou as negociações se mostraram complicadas (e caras) para o Tricolor.

Dorival queria Rikelme, do Cuiabá. Caro. Carpini aprovou Marlon, mas o jogador quis ficar no Cruzeiro. Abner, do Bétis, da Espanha, se machucou quando o negócio por empréstimo estava encaminhado. Para piorar, a Seleção Brasileira ficou de fora das Olimpíadas, motivação maior para os europeus procurarem o São Paulo.

Nomes como Felipinho, oferecido pelo Sport, foram rejeitados por Carpini, que continuou o plano de Dorival de transformar Michel Araujo na peça para jogar no lado esquerdo. É a solução temporária de Zubeldía, avisado da falta de confiança no jovem Patryck, agora a única peça do setor.

O Tricolor negocia com uma opção brasileira que atua na Europa e está livre no mercado: Alex Sandro, considerado um investimento ousado.

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