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·10 de agosto de 2025

Abel Ferreira valoriza vitória do Palmeiras e fala sobre futuro: ‘Jamais serei um problema’

Imagem do artigo:Abel Ferreira valoriza vitória do Palmeiras e fala sobre futuro: ‘Jamais serei um problema’

Em uma semana tensa após a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, com protestos e até um ataque de vândalos na Academia de Futebol, o Palmeiras, entre vaias e aplausos, venceu o Ceará por 2 a 1, de virada, no Allianz Parque pelo Campeonato Brasileiro. Flaco López, de pênalti, e Vitor Roque marcaram os gols palestrinos. Lourenço marcou para o time visitante.

Após a partida, Abel Ferreira falou com a imprensa sobre o momento do Maior Campeão do Brasil e a vitória contra o Ceará.


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Após eliminação

-Primeiro lugar, agradecer pelo apoio da torcida. Sabemos o quão difícil e dura foi a eliminação. Era normal que a confiança de todos não fosse a melhor. Foi uma eliminação pesada, contra um rival que é nosso adversário direto nos últimos anos, embora, felizmente, vínhamos tendo uma grande vantagem recentemente. Sabemos da rivalidade e, infelizmente, perdemos.

-A eliminatória nos custou muito, no aspecto físico e emocional, e é impossível que isso passe em três dias. O Ceará fez bons resultados contra Cruzeiro e Flamengo. Não conseguimos ter muitas finalizações, mas mantivemos a calma, mudamos a forma de atacar, tentamos surpreender e acabamos surpreendidos no primeiro chute deles no gol. Ainda assim, a alma de lutar até o fim esteve presente, e fomos atrás da vitória para manter nosso objetivo na competição. – disse.

-No último jogo disse que o VAR é arcaico, e o adversário pode falar o mesmo. Há muitas coisas para melhorar no futebol brasileiro. – completou.

Vitor Roque e Flaco López juntos?

-Quando o treinador faz sua escolha de equipe, é preciso lembrar que, no momento, temos apenas dois centroavantes: Flaco e Vitor Roque. É uma observação pertinente. São dois jogadores jovens, que começam a sentir a pressão de jogar no Palmeiras. Sabemos o que podem oferecer no presente e no futuro, e sim, podem jogar juntos. – disse.

Eliminação, vaias e futuro

-Quando chegar em casa, minhas filhas vão me perguntar o que aconteceu e se está tudo bem. É difícil explicar o que ocorreu dois, três dias atrás. Elas estão comigo há muito tempo e não entenderam. É difícil explicar por que o pai foi xingado pela torcida. Hoje, com certeza, vão me abraçar e presentear, mas como já disseram: quando o pai ganha, é do Palmeiras; quando perde, é delas.

-Tenho muita sorte de ter a Leila como presidente. Não é por acaso que todas as empresas dela têm sucesso. Ela sabe que futebol é resultado, mas também é valorização e imagem externa. Quando um treinador tem sorte de estar em um clube assim, sabe que não é apenas vitória, derrota e empate. Tenho carinho grande pelos torcedores e jamais serei um problema para o Palmeiras. Meu foco é total em ajudar os jogadores.

-Há histórico e respeito mútuo. Estou aqui pelos jogadores, pelo clube e pela camisa. Meu futuro será decidido no momento certo e sempre com respeito ao que for melhor para o Palmeiras. – completou.

Melhorar o desempenho

-Essa equipe fez coisas boas neste ano, mas ainda temos muito caminho a percorrer. Por mais que nos custe admitir, há coisas ruins, que lamento, mas também há pontos positivos. Neste clube, só existe a mentalidade de ganhar — ganhar ou ganhar.

-Valeria a pena ficar no Palmeiras, seja nos momentos bons ou ruins, nos mais difíceis ou nos mais fáceis. Temos uma história construída juntos: cinco anos e dez títulos. A cada temporada, conquistamos pelo menos um troféu. Nem falo de vendas ou negociações, mas sempre disse que, no ano em que não ganhássemos, eu não seria mais um problema para o clube. – completou Abel Ferreira.

Grande reformulação

-A palavra certa é consistência. Temos que lembrar que, quando jogamos contra o Flamengo, podíamos abrir sete pontos de vantagem e não conseguimos. Terminamos em primeiro na Libertadores, chegamos de novo à final do Paulista. Estão criando a narrativa de que o Palmeiras fez um Mundial péssimo, de que enfrentou o “pior Chelsea da história”.

-Ainda estamos na Libertadores e, nos últimos três anos, apenas uma equipe esteve sempre brigando no Brasileirão: o Palmeiras, a equipe com mais consistência. Vamos buscar jogadores e eles precisam render, mas sabemos que a adaptação ao futebol brasileiro custa. É preciso ter atitude de campeão para jogar no Palmeiras, com toda a cobrança que o clube exige. – disse.

Há dois ou três meses, não estava tudo bem. E hoje, não está tudo mal. O que falta para nossa equipe é consistência.

Próximos jogos do Palmeiras

  • Universitario x Palmeiras – Conmebol Libertadores – 14/08 (quarta-feira), 21h30 (de Brasília)
  • Botafogo x Palmeiras – Campeonato Brasileiro – 17/08 (domingo), 20h30 (de Brasília)
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