A Rússia não pode participar de competições enquanto seu exército mata civis na Ucrânia, diz Yarmolenko | OneFootball

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·21 de setembro de 2022

A Rússia não pode participar de competições enquanto seu exército mata civis na Ucrânia, diz Yarmolenko

Imagem do artigo:A Rússia não pode participar de competições enquanto seu exército mata civis na Ucrânia, diz Yarmolenko

No dia em que a Uefa confirmou que a seleção russa foi excluída do sorteio dos grupos das Eliminatórias Europeias para a Eurocopa 2024, devido a uma suspensão imposta após o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro, o capitão da seleção ucraniana, Andriy Yarmolenko, cobrou que todos os esportes isolem a Rússia enquanto o conflito está em andamento.

Cerca de uma semana depois do começo da invasão, Uefa e Fifa decidiram banir seleções e clubes da Rússia de suas competições. O time nacional foi excluído da repescagem das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo e o Spartak Moscou nem disputou as oitavas de final da Liga Europa contra o RB Leipzig. Nenhum clube russo foi inscrito nas três competições europeias de clubes.


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Em outros esportes, Wimbledon proibiu a participação de jogadores da Rússia – e de Belarus, que tem sido uma aliada-chave da Rússia na guerra. As delegações dos dois países foram excluídas dos jogos Paralímpicos de Pequim, em março. Competições de hóquei e natação também participaram do boicote.

“Meus pensamentos são muito simples. O futebol russo e o esporte russo deveriam ser totalmente isolados. É um país de terroristas. Um país que mata ucranianos, que mata crianças ucranianas. Não podemos apenas falar sobre esporte quando algo assim está acontecendo. Todos os jogadores ucranianos querem que a Rússia seja isolada em todos os níveis”, disse Yarmolenko, antes de enfrentar a Escócia, pela Liga das Nações.

Yarmolenko nasceu na antiga Leningrado, atualmente São Petersburgo, e tem sido um dos principais líderes esportivos da Ucrânia desde o começo da guerra. Em campo e fora. Pediu alguns dias de folga do West Ham, seu ex-clube, quando a invasão começou, de tão abalado que estava, e cobrou que jogadores russos tivessem a coragem de se opor ao conflito em público. Quando saiu do banco de reservas, em março, para marcar um gol contra o Aston Villa, chorou na comemoração.

“Não podemos permitir que a Rússia faça parte de qualquer competição enquanto o seu exército está matando a população civil da Ucrânia. A posição do time ucraniano é unificada: a Rússia deveria ser banida de tudo”, disse o atacante, que trocou o West Ham pelo Al Ain, dos Emirados Árabes. A Rússia negou várias vezes durante o conflito que esteja deliberadamente tentando matar civis.

A Ucrânia retorna a Glasgow, onde conseguiu, em junho, uma vitória emocionante sobre a dona da casa pela semifinal da repescagem. No entanto, foi posteriormente derrotada por Gales e não disputará a próxima Copa do Mundo.

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