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·06 de outubro de 2024

A LEI QUE NUNCA FALHA: Com gol de bicicleta de seu ex-zagueiro, São Paulo perde e mantém freguesia para o Cuiabá

Imagem do artigo:A LEI QUE NUNCA FALHA: Com gol de bicicleta de seu ex-zagueiro, São Paulo perde e mantém freguesia para o Cuiabá

Tricolor manteve sua sina de ser saco de pancadas em MT (Gil Gomes/Agif)

RAFAEL EMILIANO


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Não foi desta vez que o São Paulo quebrou o jejum de vitórias no principal palco da capital mato-grossense. Jogando na Arena Pantanal, o Tricolor confirmou a fama de freguês do Cuiabá e perdeu por 2 a 0 na noite deste sábado (5), pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Como se o revés para um adversário na zona do rebaixamento (e que termina a competição com seis pontos ganhos no confronto, afinal triunfou também no duelo do primeiro turno, no Morumbi) não fosse o suficiente, o Tricolor ainda viveu o gosto amargo da lei que nunca falha no futebol, a do ex.

O zagueiro Bruno Alves, que teve longo período como titular do Tricolor em um passado recente, foi quem abriu o placar aos mandantes. E não foi um tento qualquer. Logo aos 3 minutos, ele aproveitou o apagão na defesa são-paulina em um cruzamento à área, recebeu passe de cabeça de Pitta e desviou de bicicleta às redes.

O gol logo cedo parece ter abatido o time de Luis Zubeldía, que não conseguia atacar ante a defesa adversária armada com três zagueiros.

O Tricolor repetiu o desempenho habitual dos últimos meses, dominava a posse de bola no meio-campo, mas não conseguia quebrar a barreira adversária. Via de regra, André Silva, que substituiu o suspenso Calleri, esteve a maior parte do tempo isolado ante o trio da barreira cuiabana. E o trio formado por Lucas, Luciano e Rato insistiam na individualidade e acabavam desarmados.

Para piorar, do outro lado tinha um time preparado para pegar o eixo defensivo são-paulino de surpresa. E que apresentava as melhores chances. Aos 39, Gustavo Sauer bateu e Rafael defendeu.

Dois minutos depois, no entanto, a sorte não foi a mesma. Rafinha quis sair jogando, e tocou na fogueira para Bobadilla, que errou o domínio e deu de presente para Lucas Fernandes (outro ex-são-paulino, vejam só) rolar limpo para Clayson finalizar e ampliar a vantagem.

Com os dois gols de desvantagem e nenhuma grande chance criada em toda a etapa inicial, o clima era de desânimo total dos paulistas. Mesmo assim, no decorrer do segundo tempo entraram peças como William Gomes, Liziero e Igor Vinícius, o que aumentou o potencial de velocidade pelos lados e o São Paulo intensificou mais seu jogo no campo ofensivo. Insuficiente, contudo, para sequer conseguir grandes oportunidades de marcar gols.

Os chutes com mais emoção vieram nos instantes finais, quando o Cuiabá se abateu pelo cansaço (e o forte calor) dando mais espaço do que deveria. Mas, reiterando, nada que criasse grande expectativa.

O resultado no Mato Grosso só não pode ser considerado catastrófico para o Tricolor porque o rival Corinthians deu uma mãozinha. Empatou com o Internacional em Itaquera. E Rogério Ceni perdeu o duelo para o Flamengo com seu Bahia. Com isso, o clube do Morumbi se manteve  no G-6, a zona de classificação para a fase preliminar da Libertadores. O Tricolor se segura na quinta colocação, com 47 pontos.

Agora, pelo menos o São Paulo vai ter tempo de curar a ressaca da derrota para o seu imperdoável e inesperado algoz. Por conta da parada no calendário para a Data Fifa, só volta a campo no dia 16 (quarta-feira), quando enfrenta o Vasco, pelo Brasileirão, em jogo agendado para o Brinco de Ouro, em Campinas (SP).

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