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·27 de novembro de 2022

A história do Toronto Croatia, o clube canadense fundado por croatas que foi campeão com Eusébio

Imagem do artigo:A história do Toronto Croatia, o clube canadense fundado por croatas que foi campeão com Eusébio

As seleções de Canadá e Croácia se encontram pela primeira vez dentro de campo justamente em uma Copa do Mundo. O clima da partida, aliás, anda atipicamente tenso após uma série de provocações vindas de ambos os lados. Nem parece que os dois países possuem um laço antigo, fortalecido graças ao futebol. Um dos clubes mais tradicionais do Canadá é o Toronto Croatia. A equipe formada no seio da comunidade imigrante croata em Ontário possui títulos em diversas ligas ao longo das últimas seis décadas. E, nos tempos em que se chamava Metros-Croatia, o time registrou um dos maiores feitos do país no esporte: conquistou a NASL, a famosa liga norte-americana que existiu de 1968 a 1984. A franquia apoiada pelos croatas tinha ninguém menos que Eusébio como grande astro, mas manteve-se enraizada na colônia, superando percalços e inclusive a resistência da liga para fincar a bandeira axadrezada nos gramados.

Os primeiros registros de imigrantes croatas no Canadá datam ainda do Século XVIII. Entretanto, os fluxos migratórios se intensificaram no Século XX. Alguns milhares de croatas desembarcaram no novo país antes da Primeira Guerra Mundial e no período entre guerras. Já a maior massa chegou após o início da Segunda Guerra Mundial. Foram mais de 100 mil imigrantes saídos da antiga Iugoslávia, a maior parte deles de croatas. Muitas dessas comunidades, majoritariamente católicas, se estabeleceram nas principais metrópoles canadenses, incluindo Toronto e Montreal.


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Um elemento que unia esses imigrantes saídos da Croácia era o esporte. O futebol já era amplamente popular nos Bálcãs quando grande parte dessa população cruzou o Atlântico. Nesse sentido, em 1956 foi criado o chamado “Toronto Croatia”, que servia para promover as mais diversas atividades esportivas. A equipe de futebol passou a integrar uma competição metropolitana de Toronto, que incluía outros times enraizados em comunidades imigrantes.

Os próprios nomes dos clubes representavam as mais diferentes origens de seus integrantes, dominantemente saídos da Europa. A lista de times incluía o Toronto Italia, o Toronto Ulster United, o Toronto Ukrainia, o Toronto Hakoah, o Toronto Hungaria, o Toronto Scottish, o Sparta Toronto, o Windsor Teutonia, o KFC Estônia, o First Portuguese, o Serbian White Eagles e o Polish White Eagles. O Toronto Croatia não fugia da regra e construiu seu próprio sucesso, especialmente a partir de 1962, quando se tornou semiprofissional e passou a compor a Canadian National Soccer League (CNSL) – a principal competição do Canadá na época.

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O Toronto Croatia se estabeleceu como uma das equipes mais fortes da CNSL a partir da década de 1970. O elenco recrutava principalmente jogadores de etnia croata, mas reunia outros tantos das mais diferentes origens, da Indonésia a Portugal. Um sinal de força do clube de Toronto veio em 1970, quando o time conquistou pela primeira vez o Torneio Croata de Futebol da América do Norte – que reunia outros clubes de comunidades croatas espalhados pelo Canadá e pelos Estados Unidos.

Já em 1971, o Toronto Croatia faturou pela primeira vez a CNSL. Seu treinador na época era Ivan Jazbinsek, croata de Zagreb com origem eslovena, que defendeu o Dinamo Zagreb e inclusive integrou a seleção da Iugoslávia na prata olímpica de 1948. Em campo, os tricolores também contavam com alguns veteranos do Dinamo e do Hajduk Split que emigraram para o Canadá. Na sequência da década, o Toronto Croatia chegou a terminar quatro campeonatos consecutivos como o melhor time da temporada regular, embora só tenha repetido o título na CNSL em 1974. Aquele período ajudou a alimentar a principal rivalidade dos croatas, contra o Serbian White Eagles – que, como o nome indica, representava os imigrantes sérvios que viviam em Toronto.

O grande salto do Toronto Croatia aconteceu também nos anos 1970. A principal competição da América do Norte era a North American Soccer League (NASL), que reunia também potências dos Estados Unidos e tinha dinheiro suficiente para contratar estrelas em fim de carreira. Toronto possuía um representante no campeonato, o chamado Toronto Metros, fundado em 1971. Era um time de meio de tabela e cheio de dívidas, que teve 50% de suas ações compradas pela comunidade croata no ano de 1975 – em troca do pagamento de 50% dos débitos. A equipe renomeada como Toronto Metros-Croatia, com o uniforme que levava as cores da bandeira croata (com camisas vermelhas, calções brancos e meiões azuis), tentava se estabelecer como uma nova potência. E teria sucesso nessa empreitada.

Não que o Metros-Croatia fosse o time mais querido pela direção da NASL. Por ser uma bandeira étnica, a equipe sofria resistência da própria liga e também dos meios de comunicação. O time de raízes croatas era chamado apenas de “Toronto” pela televisão, enquanto a correspondência da NASL se limitava a tratá-lo como Metros. Os executivos por trás da competição tentaram forçar uma mudança de nome, sem muito sucesso. Como os croatas estavam pagando as dívidas e se situavam num mercado importante como Toronto, ficaram com a razão.

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Outro entrave era relacionado ao público. As bases do Toronto Metros-Croatia em uma comunidade específica limitavam quem ocupava as arquibancadas. Eram mesmo só os croatas de Toronto que costumavam frequentar as partidas, com uma média de público baixa. Os pagantes ficavam em 5,5 mil por jogo, apenas a 15ª maior média na competição de 20 times. Compensavam apenas pela torcida inflamada, uma das mais vibrantes da competição. De qualquer maneira, numa liga que tentava emplacar financeiramente, a equipe étnica não se mostrava tão viável. A intenção da NASL era justamente se descolar dos grupos de imigrantes e firmar o “soccer” como um esporte americano, mas a franquia de Toronto ia na direção contrária.

Ted Howard, então diretor da NASL, analisaria ao jornal The Guardian: “Era obviamente importante manter a franquia em Toronto e este foi o grupo de investidores que se apresentou para comprar a franquia dos proprietários anteriores, que naquele momento não podiam continuar. Basicamente, a liga estava em uma situação em que não podia escolher os compradores. Eram donos dedicados e que pagavam as contas. Mas o nome era uma preocupação porque não dizia o que queríamos que dissesse ao público em geral. Soava mais como o time de um clube numa cidade do que o time de uma liga internacional”.

O Metros-Croatia também não tinha um grande empresário por trás, como outras equipes da NASL. A franquia adotava um modelo muito mais próximo ao de um clube social, no qual os sócios tomavam as decisões e faziam os investimentos. O seio da comunidade ficava na Igreja de Nossa Senhora Rainha da Croácia, em Toronto. Membros da diretoria passavam o chapéu entre os fiéis na missa de domingo para arrecadar dinheiro para o pagamento de gratificações aos jogadores. “Nossos frequentadores apoiam diretamente a equipe. A igreja não doa diretamente, mas sou torcedor por causa do clube”, afirmava na época o Padre Gjuran, pároco da igreja. Não parecia o modelo mais profissional dentro de uma liga que desejava enriquecer, mas pagava as contas.

Independentemente dos entraves, o Metros-Croatia mantinha enorme representatividade como uma vitrine para o debate sobre a Croácia, em tempos de Iugoslávia. Era uma bandeira além dos gramados. Um peso definido por Bob Iarusci, lateral de origem italiana que defendeu o clube de Toronto e faz parte do Hall da Fama do Futebol no Canadá. “O time representava uma comunidade, não apenas em Toronto, mas uma comunidade que buscava a independência – a Croácia era uma república dentro da Iugoslávia. Uma das partes mais importantes de ter o nome Croatia era conscientizar sobre a situação do povo croata pela independência. A gente não percebia na época, mas definitivamente éramos um veículo de conscientização para uma eventual independência. É algo incrível”, afirmou o veterano, em entrevista posterior ao site da NASL.

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O Toronto Croatia inicialmente transferiu seu elenco para o Metros-Croatia, com a participação na CNSL limitada a um time reserva. A campanha na liga norte-americana em 1975 já seria notável. O Metros-Croatia se classificou para os playoffs da NASL e sucumbiu nas quartas de final, diante do Tampa Bay Rowdies, que se sagraria campeão no Soccer Bowl. Era um adversário mais experiente, que contava com uma equipe titular só de estrangeiros – a maioria britânicos. Nomes como John Boyle e Derek Smethurst tinham sido campeões com o Chelsea, enquanto John Sissons e Clyde Best integraram o West Ham no período mais poderoso do clube. Caberia ao Metros-Croatia, a partir de então, investir em suas próprias estrelas.

Pelé reinava no New York Cosmos desde 1975. Em 1976, outros craques desembarcaram nos Estados Unidos. Giorgio Chinaglia acompanharia o Rei em Nova York. Bobby Moore passou a defender o San Antonio Thunder, Geoff Hurst virou atleta do Seattle Sounders, o Los Angeles Aztecs investiu em George Best. Já o Metros-Croatia levaria para Toronto ninguém menos que Eusébio, que havia jogado pelo Boston Minutemen e pelo Monterrey na temporada anterior. O Pantera Negra vinha em declínio e com problemas no joelho, mas reavivou sua carreira naquela transferência para os tricolores, aos 34 anos. Seria exatamente o herói dos campeões de 1976.

O Toronto Metros-Croatia contava no banco de reservas com mais uma figura tarimbada do Campeonato Iugoslavo, o técnico Domagoj Kapetanovic, que havia jogado pelo Dinamo Zagreb e também treinou o clube. Assumiu depois que Ivan Markovic pediu demissão. O comandante anterior acumulava maus resultados e, além disso, entrou em conflito com Eusébio. Teve a ousadia de botar o craque no banco contra o NY Cosmos, alegando problemas físicos, e perdeu a queda de braço depois.

A base titular contava com uma maioria de jogadores de origem croata, sobretudo no sistema defensivo. O goleiro Zeljko Bilecki faria fama na liga e chegou a defender a seleção canadense. Havia nascido em Zagreb, antes de emigrar aos 18 anos. Assumiu a posição depois que o titular na temporada regular, Paulo Cimpiel, exigiu um aumento salarial e não teve seu contrato renovado para os playoffs. A defesa era estrelada pelo veterano Filip Blaskovic, que passou quase dez anos no Dinamo Zagreb e fazia parte da formação campeã da Taça das Cidades com Feiras (a atual Liga Europa) em 1967. O setor também tinha o lateral ítalo-canadense Bob Iarusci, outro que integraria a seleção do Canadá no futuro.

As origens do Toronto Metros-Croatia eram mais diversas do meio para frente. O time contava com seus croatas, mas também com atletas de várias outras nacionalidades. Eusébio era a estrela maior, consagrado por suas façanhas com o Benfica e com a seleção de Portugal. Outro nome famoso era o atacante Ivair, o Príncipe, um dos maiores ídolos da Portuguesa e que levantou taças pelo Fluminense. Mais um estrangeiro era o polonês Tadeusz Polak, que tinha ampla experiência pelo Wisla Kraków e defendeu brevemente a seleção de seu país. Já o alemão Wolfgang Sühnholz tinha sido coadjuvante no poderoso Bayern de Munique dos anos 1970, mas fez parte da base titular do time campeão da Bundesliga em 1971/72.

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O Toronto Metros-Croatia nem chamou tanta atenção na temporada regular da NASL de 1976. Pelo contrário, a equipe demorou a engrenar, com direito a sete jogos sem marcar, e só melhorou seu desempenho na reta final. Com uma sequência de vitórias, terminou na segunda colocação da Conferência do Atlântico, atrás do Chicago Sting. A história seria feita mesmo nos playoffs. O Metros-Croatia derrotou o Rochester Lancers na fase de repescagem, antes de despachar o Chicago Sting durante a semifinal da Conferência Leste. O favorito NY Cosmos caiu também nesta fase. Já na decisão da Conferência Leste, os canadenses se vingaram do Tampa Bay Rowdies e eliminaram os então campeões com o triunfo por 2 a 0. O Soccer Bowl teria um confronto com o Minnesota Kicks pelo título.

A finalíssima aconteceu em Seattle, com 25 mil presentes nas arquibancadas. O Minnesota Kicks contava com uma equipe titular basicamente formada por ingleses, incluindo nomes experimentados na elite de seu país – como o goleiro Geoff Barnett e o capitão Alan Merrick. Outra estrela era o sul-africano Ace Ntsoelengoe, enquanto o comando técnico ficava com Freddie Goodwin, um antigo membro Busby Babes do Manchester United. Tinham sua força, mas nada comparado à tarimba do Metros-Croatia com Eusébio e Ivair. Mesmo vistos como azarões pela campanha irregular e pela falta de força nos bastidores, os canadenses não deram chances aos americanos no Soccer Bowl, com a vitória por 3 a 0.

Apesar de tomar uma bola na trave e ser pressionado no primeiro tempo, o Toronto Metros-Croatia abriu o placar aos 40 minutos. Mesmo jogando com uma infiltração por causa do tornozelo lesionado, Eusébio deixou sua marca, com uma bomba em cobrança de falta que entrou direto na gaveta de Barnett. Na volta para o segundo tempo, seria a vez de Ivair aprontar. O Príncipe deu um lindo passe por elevação e o centroavante Ivan Lukacevic ampliou. O brasileiro ainda quase anotou um golaço por cobertura. De qualquer maneira, caberia ao próprio Ivair fechar o placar. Eusébio era o capitão e recebeu a taça. A finalíssima ainda teria Pelé como convidado de honra, para receber o prêmio de MVP da temporada durante o intervalo.

Por causa do desagrado da NASL com o nome de Metros-Croatia, os campeões foram chamados apenas de Toronto em toda a transmissão do Soccer Bowl. Na sua página de esportes, o jornal The Star relatava: “A poeira baixou no Kingdome e os rapazes do lado errado da história, os sem-nome do Toronto Metros-Croatia, conquistaram o maior prêmio do futebol nesse continente e foram embora, deixando muitos em Seattle se perguntando o que aconteceu”. A franquia levava o primeiro título de uma liga esportiva para Toronto desde 1967, quando o Toronto Maple Leafs tinha faturado a NHL.

Eusébio deixaria sua marca como uma grande referência no Toronto Metros-Croatia. Apesar da má fase inicial e dos atritos com seu primeiro treinador no clube, o Pantera Negra cresceu de produção e se firmou como um exemplo nos vestiários. Mesmo as crises institucionais e financeiras que a franquia enfrentava não atrapalharam seu comprometimento. Pelo contrário, o português abriu mão de dinheiro para beneficiar seus companheiros: dividiu com todos os bônus por desempenho presentes em seu contrato. E marcou gols. Foram 16 em 20 aparições, além de quatro assistências.

Apesar do empenho do craque, o Toronto Metros-Croatia perdeu Eusébio ao final de seu contrato. O time precisaria se virar sem o craque para a temporada 1977 da NASL, mas continuou batendo cartão nos playoffs, com uma injeção de dinheiro vinda da prefeitura. Entretanto, as campanhas seguintes foram mais curtas que a de 1976. O sonho do bicampeonato acabou na semifinal da Conferência Leste em 1977, contra o Rochester Lancers. O campeão seria o NY Cosmos, onde Pelé ganhou as companhias de Carlos Alberto Torres e Franz Beckenbauer. Já em 1978, mesmo com a aposentadoria do Rei, o Cosmos buscou o bicampeonato reforçado por dois ex-jogadores do Toronto Metros-Croatia – o goleiro Jack Brand e o lateral Bob Iarusci. Os canadenses, enquanto isso, sucumbiram nas oitavas de final num duelo doméstico contra o Vancouver Whitecaps – em edição dos mata-matas que não levaram em conta a divisão geográfica do subcontinente.

Apesar de vitoriosa, a história do Toronto Metros-Croatia na NASL acabou logo. As dificuldades financeiras persistiam, assim como a insatisfação da liga com o nome étnico. Em fevereiro de 1979, a franquia acabou comprada pela Global Television Network, emissora baseada no próprio Canadá. A equipe passaria a se chamar Toronto Blizzard, mas manteria as cores da bandeira da Croácia em seu uniforme. A agremiação seria vice-campeã no Soccer Bowl em 1983 e 1984, as duas últimas temporadas da NASL antes que a liga fechasse as portas. Quatro jogadores daqueles times disputariam a Copa do Mundo de 1986 com a seleção canadense: Colin Miller, Bruce Wilson, Randy Ragan e Pasquale de Luca. Ainda estavam presentes o italiano Roberto Bettega, o sueco Conny Karlsson, o norte-irlandês Jimmy Nicholl e o sul-africano Ace Ntsoelengoe.

Fora da NASL, o Toronto Croatia voltou a se dedicar exclusivamente à CNSL. Não teria o mesmo sucesso de outrora, mas conseguiu levar o título em 1988. Já no início da década de 1990, com a desintegração da Iugoslávia, o clube canadense reforçou o seu caráter étnico. A cidade de Toronto voltou a receber fluxos maiores de imigrantes croatas que fugiam da guerra. A própria média de público do Toronto Croatia se alavancou. Além disso, durante o processo de independência, o governo da Croácia bancaria uma viagem do Toronto para o país. Os canadenses disputaram uma série de amistosos contra adversários que incluíam o Dinamo Zagreb, o Hajduk Split, o Rijeka e o Osijek.

A transformação da realidade na Croácia e mesmo o sucesso da seleção local não teriam reflexos tão grandes no Toronto Croatia, porém. O clube canadense se manteve em níveis semiprofissionais do futebol local, trocando algumas vezes de liga, mas também conquistando novas taças. De 2000 a 2015, o time levou seis vezes a Canadian Soccer League (CSL). E se o presente modesto o afasta dos holofotes, pelo menos sobrevive a lembrança de sua importância. Em 2016, quando o título da NASL completou 40 anos, o Toronto FC promoveu uma homenagem aos jogadores campeões com o Metros-Croatia. Um reconhecimento à franquia étnica que, mesmo contra a vontade da liga, elevou sua bandeira para fazer os croatas reconhecidos e também os canadenses mais fortes dentro de campo.

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